POLÍTICO...
é tudo igual, farinha do mesmo saco, só muda o endereço. Esse é o sentimento que permeia o imaginário popular sempre que a classe política se beneficia de privilégios que nunca chegam ao eleitor que pertence à classe dos mortais a quem é atribuída a função única de pagador de impostos.
VIA...
de regra, não há distinção nas escalas de poder. De alto a baixo, o modus operandi é o mesmo. Usam do subterfugio legal da votação em regime de urgência para fugirem da ira dos eleitores. Foi o que ocorreu em janeiro aqui em Fernandópolis, depois em Catanduva e agora em São José do Rio Preto.
INVESTIDOS...
na responsabilidade de fixar os subsídios de prefeito, vice e vereadores para a próxima gestão, os edis atuais andam deixando o eleitor perplexo diante da ignomia da ação. A capa do jornal Diário da Região de quarta-feira, 21, com a manchete “Bolso cheio, riso frouxo” é icônica ao relacionar a votação à reação com os vereadores às gargalhadas.
OS VEREADORES...
rio-pretenses, em sua maioria (11 votos), ignorando todos os protestos da sociedade civil organizada, aprovaram a toque de caixa em menos de uma hora, aumento salarial de 179%, dos atuais R$ 5,9 mil para R$ 16,5 mil, a partir da próxima legislatura. Os de Fernandópolis, elevaram o subsídio dos atuais R$ 6,9 mil para R$ 9,8 mil.
DIFERE...
na forma, mas é igual na ação. Em janeiro, ainda em recesso, o projeto de Fernandópolis entrou na surdina na pauta de uma sessão extraordinária. Quando a população se deu conta, a “boiada” havia passado. Nos dois casos, ao eleitor sobrou apenas o direito ao “jus sperniandi”.
POR...
falar em legislativo, é cada vez mais visível a ira dos vereadores com secretários do prefeito André Pessuto. Na última sessão sobrou para o secretário de Esportes Humberto Cáfaro. Murilo Jacob, João Garcia Filho, Ademir de Almeida e Gustavo Pinato “lacraram” o secretário a quem se atribuiu “nota zero”.
A IMPACIÊNCIA...
aumenta na medida que se aproximam as eleições. Os vereadores se enfurecem com eterno gerúndio nas respostas. Na volta do recesso em agosto, espera-se por vereadores pilhados pelas redes sociais enquanto requerimentos e indicações vão empilhando na mesa dos secretários. Todos “urgentes” na ótica de seus signatários.
NO MEIO...
da “guerrilha” entre secretários e vereadores, está o prefeito André Pessuto a 556 dias de entregar as chaves do Paço. Sem tirar férias, como faz anualmente o seu colega de Rio Preto Edinho Araújo, o prefeito parece fixar o olhar para o fim do mandato. A palavra “sucessor” anda saindo de sua boca com mais frequência.