BASTIDORES

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VIROU...
tabu em Fernandópolis o transporte coletivo de passageiros. O que mais o fernandopolense tem ouvido nas últimas décadas é que o serviço vai melhorar. Foi assim em 2008 quando terminou o “reinado” da Empresa Santa Rita, historicamente a primeira empresa a operar o transporte de passageiros interbairros.
UMA...
nova era foi anunciada com a chegada da empresa Jauense, vencedora da concorrência para operar os serviços na cidade. Ficaria no passado a imagem dos ônibus velhos se arrastando pela cidade. Ledo engano. Passados 15 anos, estamos aqui repisando o mesmo tema, como se o tempo tivesse sido congelado em algum lugar do passado.
MESMO...
com os problemas que apresentava no final de seu primeiro contrato de concessão de 10 anos, a Viação Jauense teve o contrato renovado em 2018 para mais uma década, por uma simples razão: foi a única empresa que apresentou proposta na concorrência aberta pela prefeitura. E caprichou na nova lista de promessas.
ÔNIBUS...
novos nas ruas, dotados de sinal de Wi-fi e GPS para facilitar o acompanhamento da pontualidade dos veículos, novas rotas e acessibilidade, prometia o diretor Bruno Verdini em entrevista ao CIDADÃO. Na metade do segundo contrato, eis as autoridades de Fernandópolis novamente diante do tabu.
A REUNIÃO...
desta semana no gabinete do prefeito André Pessuto com a presença de vereadores e de Bruno Verdini parecia matéria requentada, porque o tema da discussão era o mesmo: qualidade do transporte coletivo de passageiros. Com frota caindo aos pedaços, o que é oferecido à população representa risco para a saúde pública.
DE NOVO...
vem a promessa de apresentação de um plano de melhorias. Alguém acredita? O prefeito de Jales, Luiz Henrique Moreira, cansado de promessas, deu um basta. Rompeu a concessão com a Jauense e trouxe nova empresa com ônibus até com ar condicionado a ponto de a população desconfiar da novidade, após tantos anos de sofrimento.
QUESTIONADO...
se pode seguir o exemplo do seu colega de Jales, Pessuto disse que sim, mas com a ressalva de que romper uma concessão não é simples assim. E lembrou que o transporte coletivo hoje sobrevive por conta do subsídio bancado pela prefeitura para o transporte de idosos e beneficiários da gratuidade. Faltam passageiros que paguem a passagem...
COMO...
não se tem parâmetro sobre o que é transporte coletivo de qualidade no histórico da cidade isso talvez explique porque o fernandopolense não utiliza o serviço. Então, o momento propõe de começar tudo do zero e incluir mobilidade urbana como plano de governo. Estamos na contramão da história onde o transporte individual prevalece sobre o coletivo. E isso não é certo...
Equipe A.C.G