ALVO...
dos políticos, incomodados com “vetos” e o “nada pode em Fernandópolis”, o procurador geral do município, Gerson Januário Junior tratou com bom humor o fato de ser “odiado” durante entrevista esta semana no programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora FM. “Estamos calejados em relação a isso, mas sempre portas abertas para ouvir”, disse.
A PGM...
é um órgão que se desprende de qualquer governo, diz o procurador. “Não estamos ali para defender interesses de governantes, mas interesses do município, seja quem estiver no poder”. Ameniza a resistência dos políticos, apontando que a PGM tem que dar segurança jurídica, inclusive para os políticos, porque pode haver boa intenção naquilo que pretendem fazer, mas não podem esbarrar na ilegalidade.
ALIÁS...
a ação deflagrada contra a onda desenfreada de loteamentos clandestinos de chácaras ao redor da cidade (leia a entrevista no Observatório) faz lembrar muito a leniência do poder público no passado com os loteamentos urbanos. O loteador vendia os lotes ficava com o lucro e deixava para a prefeitura o ônus de levar energia elétrica, água, esgoto e asfalto para os bairros. Até hoje a cidade tem cicatrizes dessa “farra” do passado.
HOJE...
nenhum loteamento é aprovado sem que tenha toda a infraestrutura instalada. Há loteamentos que chegam a entregar benfeitorias para a cidade. Caso recente, o Loteamento Jardim dos Ingleses que entregou para a cidade viaduto sobre a ferrovia, avenida, estação ferroviária restaurada e todo o entorno revitalizado. Agora é o serviço público que demora para ocupar o espaço entregue em maio e ainda fechado, sujeito a ser alvo do vandalismo.
CHAMOU...
a atenção de quem acompanha o noticiário político regional o fato de apenas dois prefeitos até agora terem anunciados medidas de cortes de despesas de forma drástica, tendo como pano de fundo a queda de receita. André Pessuto e Edinho Araújo, cortaram na carne as despesas para chegar ao final do ano com receita e despesa em equilíbrio. Só Rio Preto e Fernandópolis é que sofrem o problema de queda de receita?, indagam os mais atentos a esse movimento.
O QUE...
iguala os dois prefeitos no caso é que ambos, Edinho e Pessuto, estão em fim de mandatos e pretendem chegar no ano que vem com receita e despesa em equilíbrio porque trata-se de ano eleitoral e, mesmo, não podendo concorrer à reeleição, terão seus candidatos. Deixar para cortar despesa em ano eleitoral não é uma conduta prudente para quem entregará o bastão. A lógica é fechar a torneira agora...
ALIÁS...
a medida de contenção anunciada por Pessuto chega em um momento que aumenta na Câmara a pressão pela equiparação salarial entre professores, PEB 1 e PEB 2. O caso chegou a ter confronto entre os vereadores Daniel Arroio e João Pedro Siqueira na última sessão de agosto. Daniel e outros vereadores defendem a equiparação, enquanto Siqueira deixou no ar a pergunta: de onde sairá o dinheiro?
NESSA...
polêmica, sem entrar no mérito de justiça para a classe, o temor é pelo impacto na folha de pagamento e no Iprem. Por isso, há quem diga, que sentindo cheiro de queimado nessa promessa de campanha, o prefeito tratou de lançar mão do decreto/tesoura também como uma espécie de “vacina” para segurar a onda de quem defende a equiparação. Será? O tempo dirá...