A ELEIÇÃO...
para prefeito segue em “banho-maria” com os partidos modulando o desempenho dos pré-candidatos na opinião pública. É aquele momento de pesquisas para o consumo interno, para sentir se o candidato vai decolar ou se será necessário acionar o Plano B. Estamos a menos de 80 dias do prazo final das convenções.
ENQUANTO...
isso, anda pipocando nomes de pretendentes a uma das 13 cadeiras no legislativo. O salário é dos mais atrativos: R$ 9,8 mil. Logo, a concorrência será feroz. De acordo com o site do TSE, 15 partidos estão regularmente operando na cidade. Se todos lançarem chapas completas com 20 candidatos, serão 300 candidatos, ou seja, 23 candidatos por vaga.
DE...
uma coisa quem está se lançado na refrega eleitoral sabe: não é fácil consolidar uma base entre 600 e 1.000 eleitores comprometidos com sua candidatura. O fatídico “quociente eleitoral”, regra de ouro da chamada de eleição proporcional, exige que o candidato seja o mais votado no grupo e que o seu partido tenha bom desempenho nas urnas.
NAS...
últimas eleições, apenas um vereador, Cidinho do Paraíso, em 2016, conseguiu a façanha de se eleger sem precisar do quociente eleitoral. Ele obteve sozinho votos (2.881), bem acima do QE da eleição que era 2.677 votos. Isso é tipo “cometa”, de vez em quando. Assim, a formação do grupo de candidatos puxadores de votos é crucial para superar esse fantasma.
O QUOCIENTE...
eleitoral é definido a partir dos votos válidos na eleição. Em 2020, por exemplo, o total de votos válidos para o legislativo foi de 32.530, dividido por 13 cadeiras, chegou-se ao número do QE de 2.502. Depois de verificação sobre quantos partidos atingiram o quociente é feita distribuição de vagas pela "média" e "sobra".
ENTRAM...
os mais votados do partido, quem nem sempre são os mais votados da eleição. É aí que ocorre o chororô de quem fica de fora com mais votos do que quem entrou. Some-se a isso, as ondas de renovação, como a de 2020, que levou para o legislativo oito neófitos. E esse ano? Bem, 6 de outubro é que vai dizer.
ENTRE...
os pretendentes, um nome chamou a atenção na última semana. O ex-tucano, agora no Republicanos, Carlos Cabral, que decidiu “descer do muro” e lançar-se na sua primeira disputa eleitoral. Anunciou que é pré-candidato a vereador. O nome dele já frequentou lista de candidatáveis ao Executivo. Aliás, na reunião do “grupão” do prefeito em julho do ano passado, se auto proclamou pré-candidato a prefeito.
ESSE...
anúncio colocou a pulga atrás da orelha de muita gente. Numa eleição para prefeito sem peixe graúdo, muito se comenta nas rodas políticas que nomes serão trocados até às convenções. Aí voltamos ao tópico inicial, da eleição em “banho-maria”. Até vale uma analogia do futebol, de que é o “campo (popularidade) quem escala”. Portanto, o quadro segue instável...