FIM...
de semana terminará com todas as pedras lançadas no tabuleiro político. Enfim, saberemos quantos candidatos estarão perfilados na pista para a largada da corrida eleitoral em 16 de agosto. Já temos dois, mas ainda restam quatro convenções que estão agendadas para este sábado e domingo para o veredicto. Serão três, quatro, cinco ou seis candidatos?
À VÉSPERA...
da 19ª eleição de prefeito, a cidade revela tendência quando se fala em número de candidatos. O número mais repetido na contenda local foi o de três candidatos. Isso ocorreu em seis eleições, quatro delas nos anos 2000 (1947,1963, 2000, 2008, 2012 e 2020). Depois vem com dois candidatos, repetida cinco vezes (1951, 1955, 1959, 1968 e 1972).
DAS..
opções com chances de vingar este ano, a mais recorrente é a de quatro candidatos. Esse número se repetiu nas eleições de 1988, 1996, 2004 e 2016, quando se elegeram prefeitos, respectivamente, Milton Leão (segundo mandato), Armando Farinazzo, Rui Okuma e André Pessuto na primeira eleição.
CINCO..
candidatos ocorreu uma única vez, em 1976, que marcou a vitória do então vereador Milton Leão sobre uma lenda da política local, Percy Waldir Semeghini, ainda nos tempos de Arena e MDB. Se forem seis candidatos, será uma peleja inédita. A cidade já teve eleição até com oito candidatos (1982) e com sete (em 1992), vencidas por Newton Camargo e Luiz Vilar.
COM...
dois candidatos já referendados, a oposição começa a botar as mangas de fora. Frases ouvidas nas primeiras entrevistas dos candidatos à Rádio Difusora FM dão o tom. “O maior desafio é promover um choque de gestão, sair da politicagem de amigos, favores e barganhas” (João Paulo Cantarella). “Saímos da arquibancada para a arena por uma política de respeito ao dinheiro público” (Marcos Mazeti), ambos da chapa puro-sangue do PL.
E MAIS...
“Estamos andando para trás. Estamos propondo mudança, sem rabo preso com a velha política de Fernandópolis” (Murilo Jacob). “Estamos propondo inovação e isso passa por fazer tudo aquilo que não foi feito” (João Pedro da Caixa), da chapa Novo/Avante. O debate promete esquentar com outros atores entrando em cena, principalmente o grupão, a vidraça da vez.
RODRIGO...
Ortunho, nome pinçado da equipe de Pessuto com a missão de manter o “grupão” no poder, terá que preparar um repertório além do tradicional “caderno de obras” que a dupla gestão do atual prefeito ostenta. Aliás, a administração colocou para andar uma série de obras com conclusão para a véspera da eleição. É do jogo político.
CERTO...
porém, é que a campanha, por hora ficará nas primeiras falas dos candidatos no pós batismo das convenções. Campanha mesmo vai começar na segunda quinzena de agosto, com o start para os candidatos pedirem votos já no tête-à-tête com o eleitor e pela internet. Só no final do mês começa a batalha no rádio, na campanha de tiro de curto.