O PRIMEIRO...
programa da propaganda eleitoral gratuita no rádio foi ao ar nesta sexta-feira, 30. Até o dia 3 de outubro, os agora 73.286 fernandopolenses (número de habitantes da cidade atualizado pelo IBGE na quinta-feira), poderão ouvir os que os candidatos têm a dizer. Se (os candidatos) vão convencer, é outra história.
O TEMPO...
foi para apresentação dos candidatos ao distinto eleitorado. Avenor Bim e Flávia Resende abriram o programa sem delongas e focaram em duas preocupações: emprego e saúde. O tempo de João Paulo Cantarella foi usado para destacar seu currículo como candidato preparado para gestão. Murilo Jacob com tempo de 20 segundos, foi direto ao ponto: anunciou o fim da buraqueira com usina de asfalto
COM...
o maior tempo no programa, o candidato do “grupão” Rodrigo Ortunho falou em campanha ética e sem ataques, mas foi na jugular dos adversários chamados de “aventureiros”. Coube ao ex-prefeito Adilson Campos, do PT, encerrar o primeiro dia da propaganda lembrando que trouxe o curso de Medicina e é prefeito ficha limpa. Ficou de fora do programa o candidato João Garcia Filho.
NÃO...
será nos programas eleitorais que os candidatos esmiuçarão o plano de governo. Vão passar ao largo de temas áridos e ficar nas generalidades, tipo, priorizar saúde, educação, segurança, etecetera e tal. Aliás, os candidatos a prefeito são obrigados a apresentar o plano de governo no pedido de registro de candidatura na Justiça Eleitoral.
VALE...
dizer que apesar de ser um requisito obrigatório para se colocar uma campanha na rua, a lei não estipula o formato, nem parâmetros básicos que um plano de governo deve ter. Assim, cada candidato estabelece seu próprio padrão. Tem para todos os gostos entre os candidatos locais, de quatro laudas, o mais enxuto, até 26 laudas, o mais detalhista.
COM...
propostas generalistas, baseadas mais na intenção de fazer a como fazer, o plano não chega à página que explica de onde extrair os recursos para tirar o plano do papel. Esse é o “x da questão”. Até os pardais da Praça Joaquim Antônio Pereira sabem que do orçamento do município, engessado em despesas carimbadas, sobra quirela para investimento.
A REALIDADE...
que espera o próximo inquilino do Paço Municipal é desafiadora. Há problemas crônicos a começar da previdência municipal que sangra os cofres públicos numa conta “impagável”; ruas esburacadas clamando recape; parque industrial sem indústrias; ou a Santa Casa que há muito deixou de ser porto seguro para os fernandopolenses, para ficar numa lista enxuta.