OS DOIS ...
meses que separam o prefeito eleito João Paulo Cantarella e seu vice Marcos Mazeti da posse em 1º de janeiro de 2025 exigirão da dupla o que na política, costuma-se dizer, criar espécie de carapaça de proteção para aguentar o tranco na delicada fase de montagem da equipe.
CANTARELLA...
propagou o desejo de montar uma equipe com perfil técnico para o chamado “choque de gestão” na prefeitura. Como se elegeu numa chapa puro sangue, não sofre com fila de partidos com fatura na mão por cargos. Mas, isso não livra o futuro incumbente do governo municipal da pressão.
CERTO...
é que na montagem do time, Cantarella terá de buscar nomes para além da base do PL, seguindo a linha do perfil técnico. Recados já foram enviados nessa direção para contenção de pressão. Os nomes que circulam por aí não saíram das bocas de Cantarella ou Mazeti. Foram jogados ao vento na expectativa de “ver se cola”.
HÁ...
duas questões que estão sobre a mesa. A primeira foi o recado da renovação dado nas urnas pela população. O segundo, é buscar uma composição para garantir governabilidade. O PL elegeu apenas três vereadores no novo legislativo. O grupão, mais os partidos Mobiliza e PSD, elegeram 10 vereadores. Logo, negociar é preciso.
AINDA...
que todos os vereadores entrevistados pela Rádio Difusora FM tenham batido no peito “Meu partido agora é Fernandópolis”, até os “quero-quero” da praça Joaquim Antônio Pereira sabem que, política é como nuvem ao sabor do vento, muda a todo instante. Compor uma base de apoio, é premissa para todo governo que se inicia.
QUANDO...
se coloca que Cantarella poderia aproveitar nomes técnicos do atual governo, logo vem à mente a decisão dos eleitores que optaram, não pelo continuísmo, mas por novidade na gestão. Não se trata nem de vincular o resultado à aprovação ou não do duplo governo de Pessuto, mas o desejo de mudar o status quo.
AQUI...
como em Rio Preto, onde também venceu o Coronel Fábio Cândido (PL) sem apoio de grande consórcio partidário, há os que defendem que aproveitar nomes técnicos do atual governo Edinho Araújo evitaria o travamento da máquina administrativa até que os novos operadores aprendam a manejá-la.
POR...
fim, o desempenho de três deputados estaduais que disputaram as eleições municipais na região chamaram a atenção. Itamar Borges (MDB) e Valdomiro Lopes (PSB) de Rio Preto e Beth Sahão (PT) de Catanduva saíram chamuscados das urnas municipais. Terão dois anos para entender o recado das urnas e se reposicionarem. 2026 é logo à frente...