A GRANDE...
dificuldade que Fernandópolis vem enfrentando nos últimos anos para gerar empregos, tem preocupado nossas principais lideranças de tal forma, que o assunto é sistematicamente debatido quando se discute o que nos reserva o futuro.
A FALTA...
de uma política dinâmica para produzir resultados que possa motivar os empresários locais e atrair investimentos externos, é apontada como a principal causa de fuga de algumas empresas para outras cidades e de desânimo daqueles que querem edificar construções industriais.
A DOAÇÃO...
(ou não) de áreas do município a empresários foi o tópico mais discutido pelos vereadores na sessão de terça-feira, graças ao requerimento de Chico Arouca solicitando informações do executivo. Aos reclamos de Arouca, juntaram-se outros vereadores num tom de insatisfação quanto aos poucos resultados conquistados. A reserva de paciência deles, esgotou?A cizânia entre os dois poderes, ainda em pequena escala, pode crescer daqui para frente.
MAURILIO...
Saves, um dos mais comprometidos com a construção da marginal que servirá o Distrito Industrial VI, lembrou a reunião no DER, em São Paulo, ano passado, quando foi autorizada a obra. Criticando a morosidade da prefeitura, Saves bradou da tribuna: “Se continuar do jeito que está, não vão conseguir concluir essa marginal nem em 205O”.
EM...
meio às críticas e desabafos, o presidente André Pessuto disse que no dia seguinte, às 9 horas, estaria no Paço Municipal para inteirar-se da situação da marginal, e convidou os demais vereadores para que o acompanhassem. Tais convites não costumam receber adesões, mas Pessuto estava disposto a buscar informações que pudessem atender a ansiedade do setor produtivo.
E NÃO...
é que quatro vereadores responderam “presente” e a reunião com três secretários da administração, aconteceu? Do braço direito da prefeita Ana Bim, Edson Damasceno, os vereadores ouviram que surgiram entraves e reconheceu que “o processo está muito lento diante de nossa necessidade, mas não é por vontade do Executivo”.Segundo Damasceno, até hoje há pendências com dois proprietários, leia-se: desapropriação.
SE A PARTE...
que cabe à prefeitura está devagar, quase parando,”vítima” da burocracia paquidérmica, ao que compete ao Estado,então,estamos engatinhando, como ficou claro na reunião de quarta-feira. O DER precisa fazer a parte de engenharia, validar o projeto, mandar para Casa Civil e Planejamento; só assim, o recurso será disponibilizado e o convênio assinado.
E TUDO...
parecia tão simples. Basta recorrer aos arquivos dos jornais que registraram à época a satisfação dos vereadores que foram a São Paulo, bem como as palavras do então Secretário Júlio Semeghini. Vai fazer um ano e estamos sem a marginal. Sem ela, não há empresas, não há oferta de empregos. Será que vamos ter que engolir as palavras daquele vereador: Fernandópolis empacou?