Caderno Viva

BASTIDORES



LUIZ...

Vilar é, no momento, o nome mais comentado em Fernandópolis e região. As notícias sobre sua prisão, com declarações bombásticas da Polícia Federal, extraídas da “Operação Vulpino”, e sua soltura, ocorrida no início da semana, bateram todos os recordes de repercussão na mídia, local e regional.

QUANDO...

imaginava-se esgotado o assunto na “fase preliminar”, eis que Vilar retornou ao noticiário, trazido pela notícia sobre uma ação indenizatória contra a Fundação Educacional de Fernandópolis no valor de R$ 1,4 milhão, movida pela justiça de Rondonópolis, a cidade matogrosense onde a FEF arquitetou instalar uma "filial”.

O NOTICIÁRIO...

sobre mais uma peripécia do Sr. Luiz Vilar está na edição de hoje. Resumindo, é o seguinte: Vilar assinou um contrato em 2007, e recebeu como doação, um terreno de 20.000 m² para construção de um campus da FEF. Como não existe almoço de graça, o proprietário impôs algumas regrinhas.

ESTÁ...

no contrato: caso a FEF não conseguisse iniciar as obras até o mês de janeiro de 2008, ou concluí-las até agosto de 2008, teria ela – a instituição fernandopolense – a opção de, em 30 dias, devolver o terreno doado, caso este não estivesse gravado de qualquer ônus real, ou devolver aos doadores a quantia de R$ 1.400.000,00, sob pena de pagar multa de 10% ao mês.

O “ARROJO”...

de Vilar se fez presente. Claro que não tinha fôlego para iniciar um prédio e concluí-lo em oito meses, mas provou-se um grande maratonista em busca de crédito. Fez um empréstimo na agência do Banco do Brasil de Rondonópolis, de R$ 4,2 milhões, hipotecando o próprio imóvel que recebera em doação. Subiu algumas paredes,abandonou tudo, não pagou o empréstimo e a FEF está sendo executada pelo BB.

O PRESIDENTE...

da FEF, à época, fez tudo ao arrepio da lei, do estatuto, que não autoriza criação de “filiais”, fora da sede do município. Também carece saber como é que o Banco do Brasil liberou o empréstimo, o mesmo crédito, às vezes tão difícil para o setor produtivo do país.

COMO...

se não bastasse a herança maldita que Luiz Vilar deixou, comprometendo o funcionamento da instituição, principalmente pelas pesadas prestações mensais dos acertos trabalhistas, soma-se, agora, a consequência desastrosa da transação de Rondonópolis.

MAS...

Vilar é cidadão que goza de muita amizade, quer na cumplicidade de “fraternos amigos”, durante os dois mandatos na prefeitura, quer na gestão da FEF. A Câmara também se faz amiga: na sessão de terça-feira, com a cidade nocauteada por tantas notícias negativas envolvendo o ex-prefeito, nenhum pio. Há explicação ?

 

Equipe A.C.G