TUDO...
leva a crer que a eleição do futuro prefeito de Fernandópolis, deverá colocar na disputa não menos que cinco candidatos. É o que se comenta na cidade, a considerar o sonho da cadeira preta, a natural rivalidade e o número de partidos políticos registrados.
ANTIGAMENTE...
a especulação sobre a sucessão municipal só tinha início no ano do pleito. Nos dias de hoje, em razão das novas regras da legislação eleitoral, que torna obrigatória a filiação partidária( ou transferência) com um ano de antecedência, os movimentos se anteciparam.
ALGUMA...
providência, já se vê. Depois da enfática declaração do vereador Etore Baroni ao colunista, afirmando sem rodeio que é pré-candidato a prefeito de Fernandópolis; do mesmo propósito manifestado pelo colega de legislativo, André Pessuto; e do anúncio de Raul Bíscaro, que está” com um pé no PMDB”, já se pode traçar o rascunho das novidades que nos estão reservadas para outubro do próximo ano.
SÃO...
21 partidos ativos em Fernandópolis. Claro que nem todos vão lançar candidatos a prefeito, mas o expressivo número de siglas em condições de participar da próxima eleição garante um interesse muito grande na disputa pela vereança. Os aumentos (cadeiras) e (subsídios) aprovados pela atual legislatura, são uma tentação.
A MESMICE...
de duas eleições, 2008 e 2012, com os mesmos candidatos a prefeito, não se repetirá, pois, dos três nomes que se enfrentaram, garantido mesmo só o nome da prefeita Ana Bim, candidata, mais uma vez, à reeleição. Vai depender, claro, dos desdobramentos processuais que correm na Justiça.
O MAIS...
preocupante no momento para Ana Bim é a denúncia de superfaturamento da merenda escolar, que já é apurado por uma CPI. O clima no Palácio de Maio, no momento, é desfavorável a Ana Bim, que já perdeu apoio de sua base no legislativo.
É PRECISO...
entender que apor assinatura num requerimento que solicita instalação de uma comissão para apurar eventuais irregularidades, não quer dizer tendência e garantia de voto pela cassação de mandato. A história tem mostrado que “uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa”.
O LEGISLATIVO...
nos três níveis, tem muita disposição para trabalhar em averiguações, mas, na hora agá, na hora de guilhotinar o executivo, fica dividido (o julgamento é político, lembrem-se), e dificilmente reúne quorum e coragem para uma decisão mutiladora tão séria, rara, em que pesem os malfeitos da vida.
