Caderno Viva

BASTIDORES



A PREFEITA...

está em dívida com a história de Fernandópolis. O bairro Brasilândia, onde tudo começou, tem assistido melancolicamente a falta de atenção da prefeitura para com o prédio do museu, antiga residência do fundador Carlos Barozzi.

HOJE...

é dia de cobrar um pouco mais de respeito com fatos que fazem parte da odisseia daqueles que abriram picadas na mata para erguer as duas vilas (Pereira e Brasilândia) que, fundidas em homenagem ao interventor do Estado, Fernando Costa, fizeram nascer Fernandópolis.

É TRISTE...

ver a casa que abrigou Barozzi e sua família caindo, escorada em caibros de madeira, à espera de recursos que nunca vêm para a reforma do museu. Já que a parceria com a iniciativa privada parece ter virado mais uma frustração, não seria a hora da Secretaria de Cultura, desobrigada, agora, de aplicar toda verba na Expo, investir um pouco na reforma daquele patrimônio histórico?

MORADORES...

mais antigos, lamentam que a casa onde morou Joaquim Antonio Pereira, atrás da Igreja Matriz, no cruzamento da Avenida Paulo Saravali com a Rua São Paulo, tenha sido demolida para dar lugar ao erguimento do Edifício Marajó. Entendem os cidadãos de cabelos brancos que naquele local deveria ser instalado o museu do fundador de Fernandópolis.

FERNANDÓPOLIS...

que hoje completa 76 anos, com exceção de algumas iniciativas, tem sido pouco preservada no terreno das tradições. Em plena semana do aniversário da cidade, uma das mais imponentes residências veio abaixo. O interesse comercial falou mais alto e a casa do ex-prefeito Edison Rolim( dois mandatos ), construída há décadas na Avenida Expedicionários, sucumbiu.

SÃO...

duros golpes na tradição da cidade. O carnaval de rua acabou; a Expo foi terceirizada e a programação de aniversário já não é mais a mesma. Faltam recursos? Certamente, mas falta também criatividade. Sob liderança forte, a realização de um desfile cívico poderia preencher a manhã da grande efeméride.

A ADMINISTRAÇÃO...

quebrou a tradição de inaugurar obras no mês de aniversário da cidade. Existem alguns feitos, mas a falta de sintonia no Paço Municipal atrasou a divulgação do programa comemorativo, e o fez só depois de cobranças da imprensa. Ao invés de inauguração de obras, Ana Bim optou por “entrega de obras à população”. Outra “quebrada”: o tradicional convite para o ato cívico na praça e missa na Matriz, sempre assinado pelos dois poderes (Executivo e Legislativo) desta feita só tem a assinatura da prefeita.

NESTE...

22 de Maio é preciso dobrar as preces a Santa Rita, nossa padroeira. Não bastasse a crise, o clima político não é bom, e a laboriosa classe produtiva depende muito da harmonia entre a prefeita e os vereadores. Precisamos superar as picuinhas, esquecer o golpe da ZPE e continuar trabalhando. Fazer jus ao incentivador trecho do nosso hino: Fernandópolis “tens progresso sedutor”.

 

Equipe A.C.G