QUEM...
avisa amigo é. Candidatos a prefeito devem ficar atentos em relação aos assuntos pertinentes a administração pública, especialmente no que diz respeito ao orçamento. Para alguns especialistas no assunto, a peça orçamentária é uma obra de ficção.
EM...
boa hora, a coluna Observatório ouviu na semana passada o economista Edson Damasceno, que é do ramo e foi secretário de Planejamento por duas gestões na prefeitura de Fernandópolis. Braço direito da prefeita Ana Bim.
DAMASCENO...
está imbuído do propósito de alertar pré-candidatos e lideranças para o quadro atual da previdência do funcionalismo público municipal, que tem levado a prefeitura a dispor de imóveis para cobrir rombo no IPREM, e poderá ficar insustentável num futuro.
SEGUNDO...
o ex-secretário, dívidas de médio e longo prazos da prefeitura, passam de meio bilhão de reais. Um estudo que ele faz aponta que o problema é cumulativo, e se nada for feito para conter o déficit previdenciário, pode inviabilizar as próximas oito administrações de Fernandópolis.
O ECONOMISTA...
quer dialogar, abrir o jogo para os fernandopolenses. Sua preocupação é com o futuro de Fernandópolis, em função do passado. “O estudo que fiz demonstra algumas coisas que a sociedade não tem conhecimento. E ela precisa ter conhecimento, não só para cobrar, mas para sugerir soluções”, enfatiza.
NA...
entrevista, Damasceno fala que não se pode demonizar o Instituto de Previdência, “até porque ele não tem culpa. Nós temos outros problemas que mexem com a estrutura do município, mas essa é a mais espinhosa a meu ver e é a que mais impacta. Mas, nós teríamos que enfrentar uma reforma administrativa, entre outras providências que precisam ser tomadas”.
E PREGA...
união: “reputo a importância de todos se sentarem à mesa e discutir os problemas. Tenho 64 anos, 61 anos de Fernandópolis, passei a minha vida profissional na área financeira e, quando me deparei com os problemas da prefeitura eu entendi que precisava descobrir o que estava acontecendo, e algumas coisas que consegui decifrar, exige que a sociedade tome conhecimento”.
OPORTUNAMENTE...
por se tratar de ano eleitoral, diz que acha injusto que os pré-candidatos não saibam dessa situação. ”Vão prometer e não vão poder cumprir. E o eleitor acha que terá suas necessidades atendidas. Isso é estelionato eleitoral”. A sociedade civil tem obrigação de inteirar-se do grave problema que está dilapidando o patrimônio público, e que pode nos levar ao atravancamento do desenvolvimento da cidade.