Feito basicamente com limão, açúcar, gelo e cachaça, a caipirinha se tornou um verdadeiro símbolo nacional. Ainda mais se for associado a feijoada, praia...epa! Vamos voltar que o assunto hoje é apenas o drink! (risos). Não existem dados históricos que datam o surgimento da bebida, porém, a versão mais popular é que tenha surgido na região de Piracicaba, a fim de combater a gripe espanhola, em 1918. Nela, a caipirinha como conhecemos hoje teria sido criada a partir de uma receita feita com limão, alho e mel, indicada para os doentes. Como era bastante comum colocar um pouquinho de álcool em todo remédio caseiro, a fim de acelerar o efeito terapêutico, a cachaça era sempre usada. Aos poucos trocaram o mel pelo açúcar, tiraram o alho e adicionaram gelo. Pronto! Nasceu a caipirinha que conhecemos hoje.
CAIPIRINHA: o drink genuinamente brasileiro
Desde 1996, aliás, ela faz parte de uma lista conhecida como “drinques oficiais do mundo”, ao lado de outros clássicos como dry martini e a marguerita. Tá bom pra você ou quer mais? Ela é presença confirmada nos cardápios desde os mais simples, até os mais sofisticados. E, obviamente, ganhou inúmeras misturas e variações, como a opção de substituir a cachaça por vodka, que nasceu a ‘caipiroska’; com saque, a popular ‘saquerinha’; com rum, que é a ‘caipiríssima’ ou com cerveja, que é a ‘caipicerva’.
Com uma variedade imensa de frutas tropicais e sabores espetaculares, o brasileiro não iria ficar só no limão, não é mesmo? Foi quando deu início as criações de sabores, surgiram desde os mais básicos como morango, maracujá e abacaxi. Até mesmo a adição de ‘temperos’ especiais como pimenta, chocolate e rapadura. Essa com chocolate, minha prima Edilene Zanato, amante de caipirinha, disse que não combinou. Porém a rapadura, olha!!!! Confesso que foi uma das mais incríveis que já experimentei. É surreal de maravilhosa.
Além de deliciosa, a apresentação da caipirinha é algo surpreendente de lindo. Basta usar a criatividade e impressionar qualquer pessoa com um copo ou uma taça toda colorida, com uma fruta na borda. Agora, quer deixar ainda mais criativo? Sirva na própria fruta! Como minha prima fez com o maracujá. Com o abacaxi também dá pra fazer e fica maravilhoso!
Um dia antes de escrever essa coluna, assistindo aos stories influenciadora rio pretense Bárbara Brunca, vi que foi servido no aniversário da filha dela uma caipirinha chamada ‘brasileirinha’, que era composta de nada mais nada menos que: banana, limão, cachaça de canela (Fire da Cabaré) e defumação de cravo no copo. E aí? Você iria encarar? Confesso que fiquei curiosa! Assim que encontrar essa cachaça pretendo fazer e outro dia volto para contar.
Deixei para falar da minha preferida por último, pois é a receita dela que irei compartilhar com vocês. A caipirinha de melancia com pimenta rosa. Conheci essa iguaria em uma Festa da Imprensa no Villa Conte, em Rio Preto e nunca mais esqueci. É refrescante, saborosa e xikérrima! Dia 13 de setembro é dia da cachaça e, nada melhor que brindar essa data com um drink que é símbolo da nossa brasilidade. Bora fazer?
Caipirinha de melancia com pimenta rosa
Ingredientes
1 dose de cachaça
1 fatia média de melancia bem madura
Meio limão tahiti
Açúcar à gosto
Gelo
Pimenta rosa
Modo de fazer
Macere a melancia na coqueteleira. Adicione os demais ingredientes exceto a pimenta. Bata por um minuto pelo menos. Coloque em um copo, adicione uma pitada de pimenta rosa ao seu gosto e decore com uma folha de hortelã.
