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De unidade a centro: o que muda para o Lucy Montoro de Fernandópolis



De unidade a centro: o que muda para o Lucy Montoro de Fernandópolis

Nossa cidade ganhou uma ótima notícia em junho deste ano. A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo, esteve em Fernandópolis para palestrar sobre a importância da robótica na reabilitação e , aproveitando a ocasião,anunciou que o Governo do Estado promoverá para centro, o que hoje ainda é uma unidade de reabilitação da Rede Lucy Montoro.

Mas de fato, o que isso significa para a medicina de nossa cidade? Nossa reportagem conversou com o gerente administrativo da unidade de Fernandópolis, Celso Sposito Reynaldo, sobre as eventuais mudanças no quadro e na imagem da medicina local.

Atualmente, o Lucy Montoro de Fernandópolis, como unidade, agrega pacientes com traumas e deficiências, para uma posterior avaliação, e por fim, tratamento. Tudo com equipamentos e profissionais de qualidade. No entanto, apenas este processo de reabilitar o paciente e devolvê-lo para os recursos da sociedade é feito.  

Com a unidade sendo promovida a centro, esse procedimento será mantido, mas claro, com grandes avanços e novas possibilidades. Uma das principais inovações será agregar atividades poliesportivas com pacientes. Futebol para cegos, atletismo, supino, natação e vários outros esportes serão implantados no cronograma de recuperação. Além de progresso no quadro clínico, o paciente ainda teria condições de fazer isso em ambiente esportivo, com lazer.

Mas isso seria apenas uma das mudanças. A capacidade de atendimento seria ampliada, com mais terapeutas, robôs, equipamentos e principalmente mais parcerias com entidades e instituições.

E se tratando de parcerias, a primeira delas, segundo Celso, será com o Hospital de Ensino da Santa Casa de Fernandópolis. Isso significará um grande salto qualitativo no ensino da medicina de toda a região. Além desta, estão previstas parcerias com a FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis, e Unicastelo. “A FEF possui um projeto de mão biônica, desenvolvida por alunos, e outro de movimentar a cadeira de rodas por meio de um aplicativo de celular, só faltam parcerias e incentivos financeiros para implantar esses projetos”, definiu Celso, afirmando que na condição de “centro”, o Lucy Montoro de Fernandópolis terá maiores chances de realizar estes projetos, de forma a beneficiar os pacientes.

A promoção de “unidade” para “centro” de reabilitação será efetivada somente no começo de 2015. Isso porque, as metas de 2014 já foram estabelecidas no início do ano. Mas isso significa que no próximo ano metas maiores, que demandam grandes recursos, serão estabelecidas para Fernandópolis.

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