Boa de Garfo

DIÁRIO DE VIAGEM: um tour gastronômico pela capital do estado de Goiás



DIÁRIO DE VIAGEM: um tour gastronômico pela capital do estado de Goiás

Vamos para mais um capítulo de nossos tours gastronômicos. No final de semana da Páscoa embarquei com a minha irmã Isabella e meu cunhado Valmir a caminho de Goiânia, onde mora os pais dele. Confesso que só havia passado por lá há muito tempo atrás e não conhecia nadica de nada e quem me acompanha nas redes sociais em @gisimioli pode conferir com detalhes todos os meus passeios e comilanças, mas esse último é óbvio que irei compartilhar com detalhes por aqui.

No top 10 das comidas que o goianiense mais gosta estão: pamonha, empadão goiano, frango com pequi e “gueroba”, chica doida, jantinha e os lanches dos famosos “pit-dogs”, que estão espalhados por toda a capital de Goiás. Aliás, a ignorante aqui passou uma pequena vergonha. Não sei de onde tirei que “pit-dog” era o nome de um lanche. Cheguei toda toda, dizendo que queria “comer um ‘pit-dog’”. Óbvio que virou piada na família né? Mas, aprendi que em Goiânia lanchonete é “pit-dog”.

Enfim, entre as iguarias amadas pelos goianos de acordo com essa lista, experimentei apenas a pamonha da ‘Pamonharia Caseira’, que é super tradicional e existe desde 1983. No cardápio, além das tradicionais pamonhas de doce e de sal, ambas com um generoso pedaço de queijo, também tinha as opções com jiló, linguiça e carne seca. Outra opção que me chamou atenção no cardápio foi o bolinho frito de milho com recheio de queijo. Confesso que não sou apaixonada por pamonha, mas é impossível não comer estando em terras goianas. E, sim, eu amei. Mas o bolinho ganhou meu coração inteirinho! É de comer de joelhos.

Das iguarias que não estão na lista, experimentei o famoso disco de carne goiano que veio na porção “Mix de Petiscaria”, que acompanha bolinho de arroz, croqueta de costela, pastel de queijo, tiras de frango e disquinho de carne, no Bahrem Ricardo Paranhos. Aliás, esse é um dos bares mais famosos de Goiânia, possui várias unidades e se tornou um point de turistas. Ah, e para acompanhar a porção um molho delicioso de pequi com pimenta. Afinal, ir pro Goiás e não comer nada de pequi, não foi pra lá.

Mas, além das delícias goianas, o passeio também teve petiscos importados de Ribeirão Preto, pela dupla de primos, Edilene e Marco Aurélio, que levaram um delicioso antepasto de pimenta biquinho, que olhaaa, nunca vi algo tão apetitoso para aperitivar, viu! Servimos com torradas e bolinhas de mussarela de búfala. Fica simplesmente incrível.

Na sexta-feira santa, a anfitriã, Anny, que nos recebeu maravilhosamente bem ao lado do Valmir e do Gui, preparou uma peixada de pirarucu na panela de barro que ficou maravilhosa. O sabor e o perfume suave do peixe com o leite de coco aguçaram até o paladar de quem não come peixe em molho e se esbaldou!!

Viajar para Goiânia e não voltar com um monte de sacolinhas de farofa, é como não ter viajado, viu! Tudo isso porque no caminho passamos pela cidade de Canápolis, em Minas Gerais, que produz o melhor abacaxi do Brasil. Mas o que o abacaxi tem a ver com a farofa? Nada! Apenas uma cortesia de suco da fruta para os turistas que param nas dezenas de barracas às margens da rodovia para comprarem farofa! Sim, são dezenas de barracas e sabores de farofa para você escolher. Compramos na barraca Flamenguista, que tem duas atendentes mega simpáticas e além das farofas muitas opções de cachaças, e, também, na Barraca Pai e Filha, onde são vendidas à granel. Saldo da farofeira: 5 pacotes de farofa de todo tipo e um molho de pequi com pimenta. Acredito que estou abastecida até minha próxima visita à capital goiana (risos).

Boa de Garfo - Giovanna Simioli