Os consumidores de Fernandópolis e da região, atendidos pela Neoenergia Elektro terão reajuste na conta de luz a partir deste domingo, 27. O reajuste médio autorizado pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – será de 7,1%, mas com percentuais diferentes para os consumidores de baixa e de alta tensão.
A correção faz parte da chamada Revisão Tarifária Periódica. Os consumidores residenciais, de baixa tensão, terão a tarifa reajustada em 9,53%. Essa classe inclui as categorias residencial, rural, industrial, comercial e serviços. Para alta tensão, haverá uma correção menor de 3,15%.
A distribuidora atende 2,9 milhões de unidades consumidoras em 223 municípios de São Paulo e em cinco do Mato Grosso do Sul, o que equivale a aproximadamente 6 milhões de habitantes.
De acordo com informações da Aneel, os fatores que mais impactaram nos índices foram os componentes financeiros, os custos de transmissão e os encargos setoriais.
Bate Pronto
REFORMA FATIADA – A reforma administrativa que chegou à Câmara com mais de 500 páginas foi retirada pelo Executivo e deve retornar ao legislativo em partes. A primeira parte é a que trata dos comissionados. Há pressa na solução do problema por conta da condenação do Executivo em primeira instância e no Tribunal de Justiça na ação para a extinção de 164 cargos comissionados irregulares e demissão dos ocupantes. A parte do projeto que trata dos comissionados prevê a extinção de 100 cargos, aumentando-se a quantidade de funções de confiança, as quais só poderão ser preenchidas por servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo. As outras três partes do projeto global ficam para depois.
REFIS EM GESTAÇÃO – Os vereadores articulam com o Executivo um projeto de Refis para quem está em atraso com os cofres públicos. Desta vez, a proposta prevê desconto de 100% de juros e multas para quem pagar o imposto atrasado à vista. Os vereadores têm pressa e falam até na votação em sessão extraordinária no decorrer da próxima semana, já que a primeira sessão ordinária de setembro ocorrerá apenas em 5 de setembro.
PARQUE DA CRIANÇA – O prefeito André Pessuto deve assinar nos próximos dias duas ordens de serviços de concorrências que foram concluídas esta semana. Uma delas é para a construção do Parque da Criança no Jardim Santa Adélia em uma área na Marginal Luiz Brambati na continuação após o bairro da Brasilândia. Obra de R$ 628,5 mil será executada pela FBR Construções. Por enquanto, o acesso é pelos bairros Mário Benez e Valter Benez, mas a prefeitura tem projeto para construção de ponte no córrego do Gatão e emendar a marginal Luiz Brambati que é seccionada exatamente neste ponto.
IML – A outra ordem de serviço será para a reforma e ampliação no Instituto Médico Legal que funciona ao lado do Velório Municipal. Há muito o local reclama melhorias. O investimento na reforma que será executada pela empreiteira GHS Engenharia é de R$ 224,1
FOTO DA SEMANA
A promessa da Secretaria do Meio Ambiente é de concluir a restauração ambiental da represa Beira Rio até o final deste mês. Quem passa pela Avenida Augusto Cavalin já tem uma visão do espelho d´água. Desde janeiro quando começou o trabalho de desassoreamento, foram retirados da represa 38 mil m³ de sedimentos e 2,1 mil toneladas de aguapé. Depois virá a etapa da revitalização do entorno.
Positivo
A Casa de Portugal lotou no último sábado para o Forró Solidário em prol da Santa Casa de Fernandópolis. Mais do que o resultado financeiro do evento, a mobilização da sociedade fernandopolense em prol do hospital que está em recuperação judicial e buscando uma saída para a crise financeira que vem de longa data. O provedor da Santa Casa, Marcus Chaer, destacou exatamente o caráter de mobilização no evento. Isso não apenas contribui para arrecadar os recursos necessários, mas também cria laços mais fortes com a comunidade”, disse. O balanço do evento deve sair nos próximos dias.
Negativo
Municípios terão de fornecer barraca, banheiro e bebedouro aos moradores de rua. A decisão é do Supremo Tribunal Federal que também proíbe arquitetura hostil, como colocação de grades em praças e logradouros públicos. E como fazer quando os moradores se recusam, por exemplo, a deixar a praça e se abrigar em hotel pago pela prefeitura? Essa situação foi vivenciada em Fernandópolis em várias oportunidades. Não há o que fazer e as autoridades ficam de mãos atadas enquanto o problema cresce de forma preocupante. Quem tiver uma solução mágica que se apresente.
