A eleição para prefeito este ano em Fernandópolis tem a menor média de idade entre os candidatos: 44 anos. O candidato mais jovem é Renato Colombano, com 35 anos. André Pessuto, atual prefeito, que disputa a reeleição, tem 44 anos, e Henri Dias está com 53 anos.
A maior média de idade foi registrada na eleição de 2000, puxada pela idade do candidato Newton Camargo, na época com 73 anos. Ele venceu a eleição na disputa com Armando Farinazo (55) e Luiz Vilar (54). A média de idade dos três candidatos ficou em 60,6 anos.
Na eleição seguinte, em 2004, a média caiu para 51 anos, na disputa que reuniu Armando Farinazo (59), Padre Mário (43), Santa Rosa (52) e que foi vencida por Rui Okuma (50 anos).
Em 2008, a média subiu para 53,6 anos. A disputa reuniu Ana Bim (54), Carlos Lima (45) e Luiz Vilar (62) que venceu a eleição. A média da eleição em 2012 vencida por Ana Bim (58) subiu para 57,6 anos. Disputaram o pleito com ela, Carlos Lima (49), que teve candidatura indeferida e os votos anulados, e Luiz Vilar (66).
Na última eleição em 2016, a idade do prefeito eleito André Pessuto (40 anos) puxou a média para baixo. Ficou em 54,5. Com ele disputaram Ana Bim (62), Ricardo Franco (54) e Guilherme Vilarinho (54).
Mas, os mais jovens prefeitos eleitos de Fernandópolis estão nos primórdios de nossa história. Líbero de Almeida Silvares, o primeiro prefeito eleito em 1947, tinha 36 anos. Edison Rolim (1951) assumiu o poder no auge da juventude, 29 anos. Adhemar Pacheco (1955) tinha 35 anos. Percy Semeghini (1963) era um jovem de 34 anos. Depois disso, o prefeito mais jovem a comandar Fernandópolis foi Milton Leão em 1976. Tomou posse com 31 anos.
Bate Pronto
VAP-VUPT – Os vereadores levaram pouco mais de 10 minutos para concluir a pauta da sessão do legislativo realizada na terça-feira. Tempo suficiente para leitura do expediente, da ordem do dia e votação dos projetos. Ainda sobrou tempo para dois vereadores usarem a tribuna. Em tempos de campanha eleitoral, tempo é voto. Antes das eleições, os vereadores terão mais três sessões ordinária. A quarta, em 17 de novembro, já será sob o impacto do resultado das urnas. Será um misto de alegrias para os reeleitos e tristeza para quem não voltará em 2021.
INTIMADA – A demora para a empresa AMF Silva disponibilizar, através de locação, duas escavadeiras hidráulicas para o projeto de desassoreamento da represa municipal, levou o secretário do Meio Ambiente, Luis Sérgio Vanzela, a assinar termo de notificação da empresa com prazo de cinco dias a partir da notificação, para iniciar os serviços, sob pena de rescisão contratual, aplicação de sanções. A empresa recebeu autorização para iniciar os serviços em 17 de setembro. O prazo de 15 dias não foi cumprido.
ASSINATURA DIGITAL – A prefeitura entra na era da assinatura com certificação digital. Foram dois decretos. O primeiro regulamentado o uso de certificado digital no âmbito da Prefeitura e, o segundo, o que autoriza os agentes políticos e servidores para uso de assinatura digital. São eles: o prefeito André Pessuto, o vice-prefeito Gustavo Pinato, o servidor Guilherme Setemo Sentinello (Departamento de Contabilidade) e João Batista Gomes (Tesouraria).
Foto da Semana
O espaço revitalizado da Biblioteca “Koei Arakaki” na FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis - foi reinaugurado nesta quinta-feira, 15, com a presença do empresário e filho Kosuke Arakaki e do neto José Luis Arakaki. O novo espaço acomoda dezenas de milhares de livros, além de terminais de computadores para acesso à Biblioteca Virtual parceira da instituição.Koei Arakaki, patriarca da família Arakaki, foi quem doou os primeiros livros para a biblioteca da FEF em 1976. A solenidade foi comandada pelo presidente da FEF, Ocimar de Castro.
Positivo
Veio de Rondonópolis (MT), cidade distante mais de 700 km de Fernandópolis, uma ajuda e tanto para a AVCC – Associação de Voluntários no Combate ao Câncer. O Lions Club Rondonópolis fez a doação de 113,4 kg de tampinhas plásticas. Trata-se da quinta remessa. Estas tampinhas plásticas são depositadas pela população em vários galões espalhados por Rondonópolis/MT e depois recolhidas, lavadas, selecionadas e acondicionadas em sacos plásticos para a doação. Essas tampinhas vendidas viram benefícios para os assistidos da entidade fernandopolense.
Negativo
A estiagem e a onda de calor que ainda castigam a região noroeste não podem, sozinhas, serem responsabilizadas pelo fogo que queimou dezenas de milhares de hectares de pastagens e matas nativas. A ação covarde de pessoas contribuiu para um resultado desastroso. Nesta semana, veio a público imagens captadas por câmeras de homens ateando fogo em reserva nativa de Rio Preto. Um crime sem qualificação. Aqui em Fernandópolis não foram poucas as queimadas produzidas pela ação humana. Infelizmente, esse ainda é um crime de difícil de punição.
