Trinta e um anos depois de iniciar tramitação na Câmara dos deputados, o projeto de lei que legaliza os jogos no Brasil, como cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos on-line, mediante licenças em caráter permanente ou por prazo determinado, foi aprovado pelos deputados em votação apertada nesta semana. Agora vai para o Senado, ou seja, ainda tem longo caminho até virar realidade.
Mas, a aprovação reacende em Fernandópolis um sonho de quase 40 anos: o sonho de construir um hotel com cassino no Água Viva Thermas. Esse sonho foi revelado pelo fundador Cesar Baiochi, na inauguração do complexo em maio de 1983. Reservadamente disse a amigos: “meu sonho é construir um hotel, com 300 apartamentos e um cassino. Hoje é proibido, mas o Brasil ainda terá a volta dos jogos de azar”, profetizava.
O novo proprietário do Água Viva Resort Luis Carlos Rodrigues também alimenta essa expectativa. “Temos muito interesse em ter um cassino no Água Viva, possuímos espaço para isso e caso não tenhamos todo o dinheiro para a instalação, buscaremos parceiros. Será muito importante para a região, principalmente no quesito geração de emprego. Precisamos de nossas lideranças para que a nossa região seja contemplada. Vejo isso tudo com bons olhos e afirmo que nosso clube é ‘candidatíssimo’ a sediar um cassino”, disse ao CIDADÃO em 2020.
O projeto ainda tem longo caminho até sua aprovação definitiva. Mas pela proposta aprovada na Câmara, o Estado de São Paulo poderia ter três cassinos. Para a determinação dos locais onde os cassinos poderão ser abertos, o Poder Executivo deverá considerar a existência de patrimônio turístico e o potencial econômico e social da região.
Direto da Redação - O sonho de hotel cassino no Água Viva
Bate pronto
ANÚNCIO – Nos corredores do Paço Municipal aguarda-se com expectativa o anuncio de grande investimento no setor de infraestrutura em Fernandópolis. O próprio prefeito André Pessuto aguçou essa expectativa ao postar essa semana uma foto ao lado do vice-prefeito Artur Silveira acompanhado da frase: “Em breve mais novidades no setor de infraestrutura de Fernandópolis”. Pistas indicam que seria a liberação de recursos do governo do Estado para o prolongamento da Avenida Raul Gonçalves Junior até o Trevo de Água Vermelha. A conferir...
PEDIDO ATENDIDO - Após a cobrança do presidente da Câmara Gustavo Pinato, sobre a possibilidade de contratação de uma empresa especializada para realizar correções necessárias na documentação do Distrito Empresarial VI, o prefeito André Pessuto está contratando empresa para dar agilidade na documentação de liberação do Distrito Empresarial junto a órgãos oficiais. Em resposta ao requerimento do vereador, o prefeito informou que a contratação da empresa já foi solicitada e tão logo se conclua o processo, a empresa vencedora já iniciará os serviços. O projeto do Distrito Industrial VI é de 2010.
FOTO DA SEMANA
Essa foto é da “Operação Vinha” da Polícia Federal de Jales que desarticulou organização criminosa que atuava em um grande esquema de descaminho que ocorria na fronteira entre Brasil e Paraguai. As investigações demonstraram que pelo menos dez pessoas, entre elas um policial rodoviário que atuava na base de Penápolis, faziam parte de um grande esquema de importação ilegal de mercadorias, especialmente bebidas, que movimentou só nos últimos meses, mais de R$ 2 milhões. Todos os investigados foram indiciados por descaminho e organização criminosa.
Positivo
A assinatura do decreto pelo governador João Doria atualizando a legislação e simplificando o registro, no estado de São Paulo, dos produtores artesanais de alimentos de origem animal, à base de leite, carnes, ovos e mel. O setor ganhou também um selo de identificação de produtos com a marca do Estado. Todo esse trabalho foi coordenado pelo Secretário de Agricultura Itamar Borges. O empresário, Diego Trevisan, da queijaria Jeito de Mato, representou Fernandópolis e a região será o primeiro produtor artesanal da região a utilizar o selo paulista.
Negativo
A abertura de inscrições para o Processo Seletivo na Prefeitura de Fernandópolis para preenchimento de 297 vagas para cargos que vão de serviços braçais, gari a tratorista, com salários entre R$ 1,5 mil e R$ 2,1 mil atraiu mais de 3 mil candidatos. O dado por si só revela a face mais perversa da crise econômica: o desemprego em Fernandópolis que está levando pessoas a se candidatarem a vagas temporárias por período que pode ir de seis meses a um ano. Pelo menos 297 terão essa oportunidade. Os demais continuarão na fila por uma vaga.
