Direto da Redação

Direto da Redação: Obra parada no centro da cidade



Direto da Redação: Obra parada  no centro da cidade

Desde janeiro, o fernandopolense convive com parte da Praça Joaquim Antônio Pereira fechada com tapumes para a obra de construção de um palco. Na placa, a informação de que a obra foi iniciada em 21 de janeiro, orçada em R$ 585 mil e com previsão de conclusão para seis meses. A obra, cuja concorrência foi vencida pela empreiteira Construcerto, foi liberada com recursos do MIT – Município de Interesse Turístico. 
Se o prazo fosse cumprido, a empreiteira estaria finalizando a obra para entrega no mês que vem. Mas, faz algum tempo que o canteiro está fechado. A obra parou logo que foi instalada a estrutura metálica de cobertura do palco. 
Questionada sobre a paralisação, a prefeitura emitiu nota explicativa. “A Prefeitura de Fernandópolis informa que a obra continua dentro do cronograma de entrega, porém, houve um atraso no último repasse de recursos por parte do Governo do Estado de SP. Informamos que o prefeito André Pessuto já entrou em contato nos últimos dias com os responsáveis pelo convênio em São Paulo, que informaram regularizar o repasse até o final de semana”, diz a nota. 
Embora a prefeitura não tenha dito, o atraso decorre dos efeitos da pandemia do coronavírus: receita em queda e despesa em alta. Isso pode ter efeito cascata em muitas obras em andamento. Aliás, o vereador João Pedro Siqueira chegou a indicar ao prefeito a suspensão de obras em licitação não prioritárias. O vereador entende que o momento é para prudência.
 

Bate Pronto

BANESPINHA – O vereador João Pedro Siqueira (PSDB) colocou o dedo na ferida. Por requerimento, ele questiona o Executivo sobre os motivos por ainda não ter sido proposta ação de reintegração de posse do imóvel que abriga o “Clube Banespinha”, que ocupa área privilegiada na Avenida Augusto Cavalin, ao lado do Ginásio Beira Rio. Segundo o vereador, a área é subutilizada e já não cumpre mais a finalidade de sua doação. “A área pode ser retomada e cedida para empresas ou mesmo para a prefeitura vender”, disse o vereador. A área atualmente é mantida por ex-banespíanos.

OBRA PARADA II-  O vereador Salvador de Castro (PP) voltou a tribuna para desabafar sobre a embromação para a abertura da Avenida Marginal Luiz Brambati defronte a Subestação da Elektro. O dinheiro, R$ 1,4 milhão, foi liberado pelo então governador Geraldo Alckmin, em abril de 2018. A obra foi iniciada no final daquele ano e está paralisada há um ano e meio sem previsão de retomada. “Um absurdo o que está acontecendo. Vamos terminar o mandato e a obra não sai”, esbravejou da Tribuna. Ele cobra explicações do prefeito.

SEDE DA OSFER - O Diário Eletrônico da Prefeitura já publicou o edital de licitação sob regime de empreitada global, na modalidade tomada de preços, para a reforma e ampliação do prédio ao lado do Mercadão Municipal, onde funcionou a gerência Distrital da Cesp. O prédio, após a reforma abrigará a nova sede da Osfer – Orquestra de Sopros de Fernandópolis. A abertura das propostas ocorre no dia 1º de julho, 9 horas. Obra estimada em R$ 239,7 mil.

FOTO DA SEMANA

FOTO DA SEMANA

Esta é a Avenida “Dasdores M. do Carmo Del Grossi”, que liga os bairros Hilda Helena, São Lucas e Santa Bárbara, na zona oeste da cidade. Ela está sendo recapeada, atendendo reivindicação antiga de moradores e motoristas. O recapeamento está sendo feito através de uma PPP – Parceria Público Privada – entre a prefeitura e as empresas Formi-Plast e Brasq. A prefeitura cedeu área para as empresas e, em contrapartida, elas estão recapeando 8,3 mil metros quadrados da avenida serão beneficiados.

POSITIVO

A Prefeitura anunciou esta semana que instalou cerca de 80 postes de iluminação pública no Parque Universitário. Foram beneficiadas as avenidas Eládia Esser, Juvenal Flávio Borges e Antônio Nogueira Barbosa. As três avenidas tinham iluminação em apenas um dos lados. Por este motivo, o outro lado tem pouco luminosidade à noite, o que causa muito transtorno para a população. A iluminação está sendo colocada com verba oriunda da taxa de iluminação cobrada da população na conta de luz. A medida faz aumentar a segurança da população do bairro.
 

NEGATIVO

Em meio a pandemia, com aulas suspensas, foi antecipada a temporada de pipas. O resultado é aquele conhecido. Crianças, adolescentes e até adultos, ocupam praças, áreas livres e iniciam uma verdadeira “batalha” no céu. A arma usada é a tradicional linha com cerol que é proibida por lei em Fernandópolis. Nos últimos dias, moradores da Brasilândia alertaram as autoridades para o problema. Cobram fiscalização. Em Votuporanga, esta semana, a Polícia Militar apreendeu grande quantidade de linhas com cerol e autuou dois jovens em flagrante. Fica o alerta...

Claudemir Cabreira

Jornalista.