O Ministério Público de Fernandópolis aderiu ao projeto Acolher e já atua para implantar na cidade o serviço de Famílias Acolhedoras. O anúncio foi feito pela promotora Dra. Laila Pagliuso durante entrevista à Rádio Difusora FM e CIDADÃOnet nesta semana, ao lado da agente de Desenvolvimento Social Rosana Cardoso, da DRADS de Fernandópolis.
Termo de Cooperação Técnica destinado à expansão do Serviço de Famílias Acolhedoras, foi assinado na última semana pelo MPSP – Ministério Público do Estado de São Paulo - e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.
O serviço de Famílias Acolhedoras envolve todo um processo, que inclui, em primeiro lugar, a aprovação de lei pelo Legislativo. Na comarca, segundo ela, apenas Meridiano já possui lei especifica para iniciar a implantação do serviço. “Queremos sensibilizar nossas autoridades para esse serviço que visa atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social porque tiveram seus direitos violados pela família de origem”, diz a promotora. Ela salienta que não se trata de adoção, mas de acolhimento temporário o que exige inclusive que a família acolhedora esteja preparada para prestar esse serviço.
Ela apontou que hoje no Brasil, o serviço de Familias Acolhedoras ainda engatinha. São apenas 200 crianças e adolescentes atendidos enquanto outros 9 mil estão em abrigos institucionais.
A entrevista com a promotora Dra. Laila e Rosana Cardoso traça o caminho a ser seguido para que esse serviço seja disponibilizado em Fernandópolis e região. Assista o vídeo abaixo:
