A pandemia do coronavírus está gerando situações inusitadas e obrigando tomadas de decisões antes consideradas inimagináveis. O exemplo mais atual é o cancelamento da Expo que já estava com programação organizada, shows agendados e ingressos sendo vendidos desde o ano passado. O coronavírus mudou os planos e levou o empresário Gustavo Sisto anunciar na semana passada o cancelamento oficial do evento. Resultado: pela primeira vez em 53 anos, maio não terá a Expo como um dos principais eventos de comemoração do aniversário da cidade.
Desde a criação, em 1967, a festa aconteceu todos os anos. Sobreviveu, por exemplo, ao apagão de 2001, quando o governo federal impôs racionamento de energia a 10 dias do evento, medida que atingia em cheio eventos em todo o Brasil.
Na época, o então presidente da festa, o empresário Walter Faria, precisou montar uma operação de guerra para conseguir geradores e obter o aval do governo para garantir a realização da Expo. Desta vez, o coronavírus não deixou outra alternativa senão o cancelamento do maior evento da cidade.
Nesta semana, o Diário Oficial do Município trouxe o ato do prefeito André Pessuto suspendendo o contrato de concessão com a empresa GM Sisto pelo período de 260 dias, entre 15 de abril e 31 de dezembro, devido ao estado de calamidade pública do novo coronavírus. Como se sabe, em 2014, o empresário venceu a concorrência e ganhou a concessão para realizar a festa e administrar o recinto por 10 anos. De fato, maio de 2020 será totalmente diferente.
HISTÓRIA INTERROMPIDA
BATE PRONTO
VIROU CONSÓRCIO – O projeto denominado “Região Turística Maravilhas do Rio Grande” dá mais um passo e ganha status de Consórcio de Turismo Intermunicipal da Região Turística Maravilhas do Rio Grande”, com a sigla “Cotimarg”. Nesta semana a Câmara aprovou a adesão de Fernandópolis ao consórcio, autorizando inclusive a prefeitura contribuir com o consórcio. A função do consórcio é o que motivou sua origem: promover ações conjuntas para o desenvolvimento turístico, buscando parcerias, estimulando investimentos, incentivando e integrando os diversos setores envolvidos no processo, utilizando de estratégias ambientais, econômicas, culturais e sociais que assegurem o desenvolvimento urbano e rural sustentável. 14 municípios devem integrar o consórcio.
REFORMA DO VELÓRIO II – Depois de homologar a empreiteira Engerb para realizar reforma de R$ 52,8 mil no prédio que abriga o Velório Municipal de Fernandópolis, o prefeito André Pessuto autorizou esta semana a publicação de nova licitação para melhorias no local. Agora a prefeitura quer comprar aparelhos de ar condicionado e cortina de ar para completar a reforma. A compra está estimada em R$ 60 mil. Serão aparelhos de ar condicionado de 12, 36 e até 57 mil BTUS. A abertura das propostas está marcada para 20 de maio. Somadas, as duas iniciativas da prefeitura, devem chegar a R$ 110 mil.
FOTO DA SEMANA
Diz o ditado: O que começa errado termina errado. Essa parece ser a sina da Super Academia ao Ar Livre ao lado do Beira Rio. Depois de anos a fio para ser concluída, o local está, ao que parece, condenado ao abandono. CIDADÃO já contou, em reportagem, a história de vandalismo e má conservação do local. Essa foto é mais um capítulo dessa história: A entrada da Academia desabou há alguns dias e a imagem é deprimente.
POSITIVO
Um acordo entre o Condomínio Terra Verdi permite a prefeitura resolver outro grave problema urbano, responsável em grande parte pelo assoreamento da represa municipal. No acordo para transformar o bairro em condomínio e como compensação pelo valor investido em uma praça no então bairro, a Rua dos Ipês e Olímpio Guarnieri, ambas no bairro Terra das Paineiras estão recebendo obras de galeria, guias, sarjetas e pavimentação. Se a prefeitura fosse realizar a obra, o investimento seria de R$ 600 mil. Típico acordo bom para todas as partes.
NEGATIVO
Desde que começou a quarentena em Fernandópolis em 21 de março, o estacionamento rotativo (a nova Área Azul) no centro da cidade foi suspenso. Afinal, com o comércio considerado não essencial fechado não haveria porque manter o sistema em operação. Passados 50 dias, a própria Acif já está pedindo a volta da Área Azul no centro principalmente nesta fase que o comércio está operando no sistema drive-thru. Já faz algum tempo, que encontrar uma vaga para estacionar no centro virou uma prova de paciência e de muita sorte para os motoristas.
