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O delegado que enquadrou o “call center do crime”



O delegado que enquadrou o “call center do crime”

Uma investigação iniciada há um ano colocou o delegado Seccional de Fernandópolis Everson Contelli no noticiário nacional nos últimos dias. A investigação atingiu quadrilha que operava o chamado “call center do crime”. 

As investigações começaram após o vazamento de dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, contou o delegado em entrevista à Rádio Difusora e CIDADÃOnet esta semana. 

Essa quadrilha que operava em todo o país vazou dados de pelo menos 120 milhões de brasileiros. Ao menos 1 de cada 2 brasileiros tiveram seus dados acessados e possivelmente vendidos pela organização criminosa.  “Não há dúvidas de que um de cada dois brasileiros tiveram os dados vazados. Se levarmos em conta a população economicamente ativa, essa proporção fica até maior. Os dados estão sendo usados para dar uma nova camada aos crimes cibernéticos. Qualquer pessoa pode ser vítima”, afirmou o delegado Everson Contelli, coordenador da Unidade de Inteligência da Polícia Civil.

O grupo é composto por sete pessoas que comercializam dados, por exemplo, de alguns dos principais bancos digitais e empresas de telefonia do país. Entre os clientes estão empresas de telemarketing, profissionais liberais, empresários e “criminosos que atuam utilizando os dados para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e para incrementar a engenharia social dos golpes digitais”.  Veja a entrevista (vídeo abaixo)

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