Boa de Garfo

Pipoca ah! Cheiro de pipoca tá rolando no ar



Pipoca ah! Cheiro de pipoca tá rolando no ar

Quem resiste a um cheirinho de pipoca estourando na panela? E se ela vir acompanhada de um molhinho de pimenta bem ralinho naquele vidro de vinagre “Saboroso”? Só quem já comprou uma pipoca de pipoqueiro sabe o que estou dizendo. O sabor é especial! Sem contar o charme do carrinho de pipocas e o carisma daquele homem de jaleco branco: o pipoqueiro.

Na terça-feira, 15, Fernandópolis perdeu o seu mais antigo pipoqueiro, o “Seo” Faustino. Na edição de hoje do CIDADÃO você confere uma reportagem com a história desse ícone das pipocas. Infelizmente não tive o prazer de conhecê-lo e, nem ao menos provar suas pipocas e doces, mas só de ouvir suas histórias e demonstrações de carinho de toda a sociedade, fiquei triste. Por todo mundo e, por mim, por não ter conhecido. Por isso, em sua homenagem, hoje irei falar de pipocas!

A tradicional pipoca vendida pelos pipoqueiros é aquela com sal e, se o cliente quiser, pode acrescentar aquele molhinho especial; e também tem a pipoca doce colorida, geralmente vermelha, que enche os olhos, inclusive, da criançada. Confesso que sempre amei as duas!

A pipoca sempre foi um alimento muito presente na minha vida desde a infância. Apaixonado por futebol, meu pai sempre assiste os jogos na TV com uma bacia de pipoca do lado. E, claro, já aproveita e faz para a família toda! Mas a pipoca do papis é aquela tradiça mesmo, com salzinho e pronto.

Há algum tempo surgiu a pipoca gourmet. Que nada mais é que pipoca caramelada, banhada no chocolate e com uma cobertura especial. Sim, meus amigos, o que já era muito bom, pode sim melhorar! Já me aventurei e fiz essas delícias, porém, confesso que não é para amadores não, viu! Tem toda uma técnica especial, a começar pela escolha da qualidade do milho, que deve ser específica, chamada: mushroom. Ah, e não para por aí, existe uma técnica especial para estourar esse milho para que a pipoca estoure bem redondinha. Sem contar a técnica do ponto do caramelo para dar o banho na pipoca. Enfim, pura técnica! Por isso, quando for comprar não se assuste com o preço. Vale cada centavo, viu!

Agora, e a pipoca de cinema? Aquele cheirinho amanteigado inconfundível é demais né? E posso falar, é mais fácil de fazer que essa gourmet, viu! Basta derreter uma manteiga de boa qualidade, adicionar um fio de óleo e o milho. Só esperar os estouros e prontinho! Fácil demais da conta!

Enfim, a pipoca é um alimento barato, popular, versátil e que vai muito bem em diversas ocasiões. Claro que a receitinha de hoje tinha que ser uma pipoca de pipoqueiro, né? Selecionei a minha preferida! Faça para as crianças hoje mesmo. Será sucesso na certa.

Pipoca Doce Vermelha

Pipoca Doce Vermelha

Ingredientes

1 xícara (de chá) de milho de pipoca

1 xícara (de chá) de açúcar refinado

1/2 xícara (de chá) de óleo

1/2 xícara (de chá) de água

1 colher (de sobremesa) de corante alimentício vermelho

Modo de fazer

1 - Coloque na panela todos os ingredientes e misture bem.

2 - Leve ao fogo médio e deixe borbulhando até que a água evapore, o caramelo se forme e os grãos de pipoca comecem estourar.

3 - Tampe a panela, abaixe o fogo e comece a mexer lentamente a manivela da sua pipoqueira para que os grãos de pipoca desçam e a pipoca caramelada suba (se estiver com a panela normal, proteja suas mãos e pegue nas alças remexendo a panela para que isso aconteça

4 - Quando os grãos de pipoca demorarem para estalar está na hora de desligar para não queimar o caramelo e a pipoca

5 - Transfira a pipoca caramelada para uma assadeira e deixe esfriar, separe as grandes concentrações de pipoca vermelha e caramelada, distribua em sacos plásticos ou de papel e sirva!

Boa de Garfo - Giovanna Simioli