O projeto de privatização da Sabesp avançou mais uma casa esta semana. Várias etapas já foram superadas, inclusive a assembleia dos municípios para aprovação de contrato único com a Sabesp. Fernandópolis é uma das cidades com contrato vigente com a Sabesp;
Com a decisão, foi constituído o conselho da Uraes - Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário -, espécie de comitê para tomar decisões colegiadas sobre saneamento.
A decisão foi tomada com 286 votos favoráveis e 18 contrários. Municípios como São José dos Campos, Franco da Rocha, Ilhabela e Mauá votaram contra. Como a decisão é por maioria, esses municípios foram votos vencidos.
Na última segunda-feira, o governo de São Paulo anunciou em reunião que vai manter 18% das ações da Sabesp após o processo de privatização, abrindo mão do controle absoluto da empresa de saneamento básico. Atualmente, o estado detém 50,3% dos papéis.
O processo de venda das ações terá um cadastro para as empresas interessadas. Depois, será aberto um prazo para o envio das propostas, que não podem ser abaixo do valor de mercado das ações no momento.
Em seguida, as duas empresas que oferecerem o maior valor por ação serão selecionadas. Por fim, elas vão competir sobre qual oferecerá mais recursos ao governo de São Paulo.
Durante a reunião, a formação do conselho gestor da Sabesp também foi definida. Serão três conselheiros indicados pelo governo, três da empresa privada vencedora do processo de privatização e três independentes.
O governo também estabeleceu uma cláusula de não concorrência. A empresa que vencer o processo também será proibida de concorrer com a Sabesp em futuros contratos dentro do estado de São Paulo, ou seja, nas cidades que ainda são atendidas pela companhia. A Sabesp atende atualmente 375 municípios com 28 milhões de clientes.
- DE VICE A PREFEITO – A tese de que ser candidato a vice-prefeito pavimenta a candidatura a prefeito em futura eleição não tem vingado em Fernandópolis. Exceção a Ana Bim, a vice-prefeita que assumiu o cargo com a morte de Rui Okuma e depois decidiu ser protagonista. Disputou três eleições como candidata a prefeita. Perdeu em 2008 para Vilar, deu o troco em 2012 e perdeu para Pessuto em 2016.
- NÃO VINGOU - Outros vices, na história recente de Fernandópolis, casos de Antonio Olívio Vono (vice de Vilar), José Carlos Zambon (vice de Ana Bim) e do atual vice-prefeito Artur Silveira que não levaram adiante a possibilidade de um salto para a candidatura a prefeito. Artur, inclusive, era apontado como o candidato natural na sucessão de Pessuto este ano, mas acabou declinando da postulação.
- NÃO VINGOU II - Gustavo Pinato, primeiro vice de André, não foi candidato dado que o prefeito era o candidato natural à reeleição em 2020. Adilson Campos que também assumiu a prefeitura com a morte do prefeito Newton Camargo, não seguiu adiante e, só agora, duas décadas depois é que coloca seu nome no partido, o PT, como pré-candidato a prefeito.
O Totem de Autoatendimento criado pela Polícia Civil de Fernandópolis e que foi batizado de “Ferpa”. O projeto nasceu a partir da ideia de se aproveitar sucatas de computadores da Polícia Civil e de totens de jogos eletrônicos ilegais apreendidos na região. Foi a oportunidade de juntar o emprego útil destes equipamentos com a função social para atender a população que pode acessar serviços prestados pela Polícia Civil, como emissão de atestados de antecedentes criminais entre outros serviços de menor complexidade.
A Rumo Logística entregou nesta sexta-feira, o primeiro viaduto de transposição da ferrovia, na Estrada do 27, investimento de R$ 20 milhões. E já prevê para agosto a entrega da segunda obra na cidade. Em Jales, já está em obras o segundo viaduto. Por enquanto, Fernandópolis segue excluída do pacote de investimentos da Rumo, ainda que a ferrovia esteja no caminho da Vicinal Carlos Gandolfi que interliga cidade da região com Fernandópolis. O segundo viaduto é no cruzamento da Estrada do Coqueiro. A última informação era de que o projeto passava por ajustes.