Direto da Redação

Queda de casos é um alento, mas não é o fim da epidemia de dengue



Queda de casos é um alento, mas não é o fim da epidemia de dengue
Nebulização em Fernandópolis contra mosquito da dengue

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta-feira, a cidade já registrou 1.186 casos positivos da doença neste mês de fevereiro. Na soma geral com janeiro (2.755 casos) o número de pessoas contaminadas subiu para 3.941 desde 1º de janeiro.

Há sinais de queda de casos, muito por conta das ações adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde a partir do decreto de emergência assinado pelo prefeito João Paulo Cantarella que agilizou tomadas de medidas para o combate ao mosquito como uso do fumacê e nebulização.

Os números mostram que o trabalho está dando resultado. Em janeiro, a média diária era de 88,8 casos. Neste mês, a média caiu para 59,3, uma redução de 33%.

Contudo, o problema segue grave e os números tendem a aumentar mais. Além do aumento de pessoas internadas pelo agravamento da doença, Fernandópolis registrou neste período três mortes e aguarda o resultado confirmatório de mais um caso em investigação.

Segundo o secretário de Saúde, José Martins Pinto Neto, Fernandópolis vive a explosão de casos de dengue pela circulação do vírus tipo 3, que não circulava desde 2008 por aqui. Com isso a cidade deve bater este ano o recorde de casos que era de 2019 com 4,5 mil casos.

Por isso, o estado de alerta e emergência médica deve perdurar por mais alguns meses até o total controle da epidemia. Por enquanto, essa queda representa um alento. “Não dá para relaxar”, lembra o secretário.

BATE PRONTO

BATE PRONTO

- HORA DE PEDIR – Na onda de que a hora de pedir é agora, o vereador Daniel Arroio (PSD) postou foto nas redes sociais, junto com o prefeito João Cantarella (PL) e a deputada estadual Analice Fernandes (PSDB), na foto acima, para anunciar a liberação de R$ 1 milhão para reforma de postinhos de saúde em Fernandópolis. A verba, quando for liberada, deve beneficiar cinco unidades em situação mais precária, entre elas as do Jardim Araguaia, Guanabara, Rio Grande, Santa Bárbara e Universitário.

- AQUI É TRABALHO – Em três sessões ordinárias neste início de mandato, os vereadores “entupiram” o Executivo com requerimentos. Média de 15 por sessão, com os mais variados temas. Na última sessão, por exemplo, entre sugestões e pedidos de informações os temas foram de recapeamento, tapa-buracos, reforma de pontos de ônibus, combate a enchentes, transporte coletivo, cobrança de taxa de MEIs até um Parque de Dinossauros.

- SÓ DEPOIS DO CARNAVAL – Após completar o primeiro mês de mandato, os vereadores só retornam ao plenário do Palácio 22 de Maio Prefeito Edison Rolim para sessão ordinária no dia 6 de março, após a folia do carnaval. A data da primeira sessão de março coincide com a terça-feira, 4, de Carnaval e a mesa da Câmara sugeriu mudança para 6 de março às 12 horas para a sessão, o que foi aprovado.

FOTO DA SEMANA

FOTO DA SEMANA

A foto enviada por leitor mostra a força da natureza. Veio acompanhada de legenda: “a natureza reconstrói o que o homem destrói”. A velha paineira entre a Avenida Marginal Litério Grecco e Rodovia Euclides da Cunha, no Jardim Araguaia, foi cortada no ano passado, para dar passagem a uma linha de energia elétrica de alta tensão. Sobrou apenas o tronco que retratava a imponência da velha e frondosa árvore. Como a natureza não desiste fácil, do tronco que restou já brota uma nova copa. Belo registro.

POSITIVO

O início da construção de dois viadutos no cruzamento com a ferrovia em Fernandópolis. Quem passa pela região sul da cidade pode ver a grande movimentação de máquinas e caminhões que já trabalham na execução dos viadutos, no cruzamento com a Vicinal Carlos Gandolfi e no acesso a estrada rural do Coqueiro. São grandes obras e que causarão transtornos no trânsito por um bom tempo, o que exige prudência e cuidado dos motoristas que transitam pela área, especialmente estudantes que acessam a Universidade.

NEGATIVO

A bagunça na rede elétrica causada por cabos de telefonia e internet. Esta semana, mais um acidente. Um caminhão baú, na Avenida da Saudade arrastou a fiação, causou danos e até prejuízo, já que uma peça de metal atingiu veiculo estacional. Poderia ser uma pessoa. O problema não é o caminhão baú, mas a fiação instalada de forma desordenada e, pior, as empresas só acrescentam novos cabos e não retiram os antigos já fora de uso. O resultado que se vê é o emaranhado de fios que vai do centro até a periferia colocando vidas em risco. Até quando?

Claudemir Cabreira

Jornalista.