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Um presente de R$ 35 mi para Fernandópolis



Um presente de R$ 35 mi para Fernandópolis

O presente não chega no dia do aniversário da cidade, mas o empresário Ederson Muffato garante que o Max Atacadista abrirá as portas ainda neste mês de maio. O empreendimento de R$ 35 milhões está em fase final, acertando os últimos detalhes para colocar Fernandópolis como importante centro de compras regional.
Ederson Muffato recebeu CIDADÃO para entrevista exclusiva no prédio que está prestes a ser inaugurado, seguindo o protocolo para prevenção da Covid-19. Ele só
retirou a máscara no momento da foto. Em meio a movimentação de operários, colaboradores, Muffato abordou todos os detalhes do empreendimento, desde a tomada de decisão de trazer a bandeira Max para Fernandópolis em 2019, até o de tocar uma obra de 18 mil metros quadrados de área construída, em meio a pandemia da Covid-19. “Confesso que foi desafiador, mas Fernandópolis está recebendo um dos maiores investimentos do grupo neste ano de 2021”, anunciou.
O empresário lembrou que o Max vai atuar no modelo atacarejo (sistema hibrido de atacado com varejo) e deve atingir um raio de ação de até 150 km, incluindo o Triângulo Mineiro e Mato Grosso do Sul. Leia a entrevista:

"Fernandópolis tem toda uma questão estratégica no nosso plano de expansão para o interior de São Paulo"

O Grupo Muffato está chegando em Fernandópolis com a bandeira Max Atacadista no modelo atacarejo. O que representa o investimento na estratégia de expansão do grupo?
É um dos maiores empreendimento do grupo no ano de 2021. Fernandópolis tem toda uma questão estratégica no nosso plano de expansão para o interior de São Paulo (o grupo é do Paraná). Estamos comemorando 20 anos da nossa chegada em Presidente Prudente e depois avançando para a região noroeste que tem grande importância estratégica. Fernandópolis, desde quando começamos preparar os planos para 2021, isso lá em 2019, sempre esteve no nosso radar. A decisão foi tomada e estamos na reta final para começar o maior desafio. O primeiro desafio foi tomar a decisão, depois a construção, o investimento, o recrutamento e treinamento dos colaboradores para que tudo esteja preparado para o grande dia de fazer a inauguração, que é o momento mais especial de qualquer comércio. Estamos chegando dentro do nosso objetivo de entregar esse empreendimento no mês de maio para Fernandópolis, de aniversário da cidade.


Em setembro ocorria o lançamento do empreendimento e hoje estamos à véspera da inauguração. Como foram esses oito meses que impressionaram a população pela velocidade da obra?
A empresa já tem um know-how, o Muffato já tem 46 anos de fundação e temos uma equipe valorosa de engenharia, de colaboradores, de fornecedores e, vamos falar assim, tempo e experiência tem que servir para alguma coisa, apesar que o desafio da pandemia gerou dificuldades no fornecimento de matérias primas por conta das restrições, com os lockdowns, mas a obra de Fernandópolis caminhou bem. O poder público, as autoridades, sempre muito solícitas, prestativas e abertas ao diálogo, foram verdadeiros agentes de colaboração e agilidade com o grupo em todos os sentidos e a gente tem apenas a agradecer ao prefeito e todos os órgãos, de energia elétrica, de água e esgoto, pela colaboração para que a gente chegasse nesta reta final.

"99,9% dos 300 colaboradores foram recrutados e contratados aqui em Fernandópolis"

A poucos dias da inauguração, nos últimos ajustes, como se sente olhando esse empreendimento de pé?
É motivo de orgulho e satisfação. A questão financeira é importante, mas a realização pessoal, de um projeto, desde quando você idealiza uma cidade, idealiza um local, começa com a primeira máquina limpando o terreno, até o dia de cortar a fita e receber o primeiro cliente, é momento de realização, de ver que o projeto que meu pai José Carlos Muffato (Tito), que foi o fundador dessa companhia, estar em expansão. São mais de 300 colaboradores que fazem parte da família Muffato mantendo aquele compromisso que firmamos quando lançamos o empreendimento. Estamos trazendo de fora três colaboradores, o gerente, o subgerente e um encarregado da parte de loja. O restante, 99,9% dos 300 colaboradores, foram recrutados e contratados aqui em Fernandópolis e foram treinar em Votuporanga, Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba e Londrina no Paraná, para estarem preparados com a nossa cultura, com a nossa maneira de atender. Estamos na reta final para entregar um grande Max Atacadista, de grande estrutura, um atacarejo de grande porte, preparado para atender um raio de até 150 km de Fernandópolis, entrando pelo sul de Minas e Mato Grosso do Sul. A gente chega para somar no comércio de Fernandópolis. A partir do momento que as pessoas vierem ao Max em busca de economia, variedade, opção, vão encontrar também farmácia, outros três parceiros de alimentação, quiosques de sobremesas, sorvetes, açaí, capinha de celular. Entendo que o comércio de Fernandópolis ganha de forma geral em ter agora um atacarejo de grande porte. O formato de atacarejo (atacado e varejo) caiu no gosto do consumidor brasileiro e está se tornando o principal veículo de abastecimento.

"O formato de atacarejo caiu no gosto do consumidor brasileiro e está se tornando o principal veículo de abastecimento"

Cite números do Max Atacadista de Fernandópolis?
A área onde está o empreendimento tem 25 mil metros quadrados, são 18 mil metros de área construída, 5 mil metros quadrados de área de vendas, investimento de R$ 35 milhões que acho que vai ultrapassar um pouco, devido à alta do custo da mão de obra, matéria prima, o orçamento deve ficar acima desse valor. São 300 colaboradores entre diretos e indiretos que trabalham no Grupo Muffato. Entre promotores, pessoal da indústria, limpeza, segurança podemos colocar mais 50 empregos dos parceiros lojistas que farão parte do complexo. Com certeza, os munícipes de Fernandópolis e da região sentirão orgulho de ter aqui um empreendimento desse porte, não tendo mais que se deslocar para outras cidades para buscar economia e um grande centro de compras que terá como novidade, padaria, hortifrúti e setor completo de carnes e frios.


Quando foi decidido o empreendimento em Fernandópolis não havia ainda a pandemia que surgiu no meio do caminho. Como foi o desafio para colocar esse projeto de pé?
O desafio tem sido para todos e prá qualquer comércio não é diferente. É um momento desafiador. A gente tomou a decisão lá em 2019 de escolher Fernandópolis, mas acabamos fazendo a aquisição do terreno e a decisão final tomada já durante a pandemia. Confesso que teve meses do ano passado que a gente pensou, não só Fernandópolis, mas de todo o planejamento de 2021 ser revisto com um pouco mais de cautela. Mas, a nossa empresa tomou a decisão de manter os investimentos de 2021, e Fernandópolis é uma das cidades que mais está recebendo investimentos do Grupo Muffato este ano. A decisão foi continuar trabalhando com toda cautela e com todos os desafios que o Brasil atravessa, na questão do emprego, da renda, da inflação dos alimentos, mas somos brasileiros. Somos uma empresa de capital nacional que tem proprietários no comando, nosso CPF é daqui e temos que acreditar e continuar investindo, fazendo aquilo que sabemos fazer, que aprendemos a fazer. Muffato é uma família que, se Deus quiser, chegará a quase 19 mil colaboradores no final do ano. Temos orgulho de ser a quinta maior rede de supermercados do Brasil. São Paulo já faz parte da nossa casa, o noroeste paulista já faz parte da família Muffato. Aqui já temos amigos, parceiros, fornecedores. Somos uma empresa que acredita na parceria. Buscamos o resultado financeiro, mas atender bem o cliente é nossa missão. De nada adianta um grande prédio, uma estrutura moderna, ter o melhor produto, ter o melhor preço, se a gente não souber atender, entender e encantar o cliente. O cliente que chega em qualquer loja do grupo, seja da bandeira Max, seja da bandeira Super Muffato, tem que se encantar. Não existe mídia espontânea gratuita e sincera maior que uma pessoa satisfeita e encantada.


Perto de abrir as portas, qual a expectativa desse empreendimento em Fernandópolis?
É até maior de quando iniciamos o projeto. Confesso que ao longo dos anos durante a implantação de um projeto, vamos recalibrando nossa expectativa, ou pra mais ou pra menos. O feedback que a gente recebe do potencial de Fernandópolis, das cidades vizinhas, de ter um grande atacarejo aqui sem precisar recorrer a Rio Preto, mais de 100 km, para encontrar um grande centro de compras, podemos dizer que a expectativa está maior do que quando tomamos a decisão e lançamos o projeto.


Esses momentos de finalização do empreendimento para a inauguração geram maior ansiedade?
Com certeza. Maior ansiedade, maior tensão. A empresa tem uma cultura de que no dia da inauguração não pode ter nada por terminar. Não pode ter um parafuso solto, não pode ter uma lâmpada que não esteja ligada, uma torneira que não esteja funcionando. Sem dúvida, esse cuidado faz parte do nosso DNA. A expectativa é grande, mas a nossa equipe já é tarimbada, experiente, temos know-how pra isso e, podem ter certeza, o dia que o munícipe de Fernandópolis e da região noroeste adentrar esse empreendimento vai encontrar uma loja perfeita, produtos disponíveis e, principalmente uma equipe de colaboradores, capacitada e treinada para garantir excelência no atendimento do nosso cliente. O Max chega para potencializar ainda mais Fernandópolis como um polo regional importantíssimo.

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