Boa de Garfo

Viagem gastronômica pela terra do chopp, dos doces e das coxinhas douradas



Viagem gastronômica pela terra do chopp, dos doces e das coxinhas douradas
A APA - American Pale Ale - da It's Hop foi a minha preferida da cervejaria

Hoje a coluna será um pouquinho diferente. Irei compartilhar com você uma viagem gastronômica que fiz no último final de semana e voltei repleta de dicas de dar água na boca. Juntamente com um casal de amigos, Bruno Benini e Andressa Oliveira, partimos na sexta-feira, 29, rumo à Ribeirão Preto, minha cidade natal, terra do famoso chopp do Pinguim e chamada de Califórnia brasileira.

Claro, que na terra do chopp o passeio não poderia ser diferente. Porém, como já conheço bem o Pinguim, fui convidada pelos meus primos e anfitriões que nos receberam em sua casa, Marco Aurélio Ferdinando e Edilene Zanato, para conhecer algumas cervejarias artesanais, que também produzem chopp. Ficamos mega empolgados, pois a cidade possui 15 cervejarias artesanais e, recentemente, foi criado até um Polo Cervejeiro.

A felicidade desta colunista que vos fala em conhecer tanta cerveja diferente na It's Hop

A primeira parada foi na pequena It’s Hop. Um lugar encantador que fica em meio a um bairro residencial e que passaria facilmente despercebido por qualquer pessoa. Ao passar pela porta, você mergulha no universo artesanal de verdade, onde a cerveja é produzida pelos donos do negócio, que fazem questão inclusive de atender os clientes com um carisma diferenciado e ao som de clássicos do samba. Fomos convidados a conhecer o local onde é produzido e armazenado o chopp. Na hora de provar, foi sugerido a “régua” uma espécie de degustação com todas as opções disponíveis. Os sabores variavam desde a mais tradicional, que é bem parecido com a cerveja pilsen, até a mais amarga, que no dia era a APA – American Pale Ale, confesso que é a minha favorita! Sou uma apaixonada por cervejas aromáticas e essa conquistou meu coração logo pelo olfato. Ah! Fiquei impressionada com um chopp escuro sabor café. Encorpado e com o gostinho de café bem marcante. Um deleite para quem ama a bebida.

A "régua" da cervejaria Pata da Onça com as seis opções de chopp disponíveis

A segunda parada foi na “Pata da Onça”, um espaço grande, imponente e com um astral totalmente diferente da primeira cervejaria. Ao som de rock, o atendente se apresentou, nos deu boas vindas e ofereceu como cortesia uma porção de amendoim, aquela bem raiz que tinha que tirar a casca e tudo. Logo em seguida nos convidou para olhar através de um vidro, como é a cervejaria por dentro. Na hora de fazer o pedido, optamos mais uma vez pela “régua” para conhecer a variedade de chopes disponíveis. Claro, que minha paixão foi a IPA – Indian Pale Ale -, amarga, encorpada e aromática. Mas eu amei mesmo foi a Radler, sabor leve, refrescante e com um toque cítrico de tangerina. Simplesmente maravilhosa!

A "Coxinhas Douradas Bueno de Andrada" se tornou ponto turístico inclusive de motociclistas que se reúnem em grandes grupos aos finais de semana

Saindo de Ribeirão para voltar pra Fernandópolis, mudamos o trajeto para conhecer as “Coxinhas Douradas Bueno de Andrada”. Vizinho de Araraquara, o distrito Bueno de Andrada ficou famoso após o colunista Ingácio de Loyola Brandão publicar em um jornal de grande circulação nacional uma crônica com o título: “As Coxinhas Douradas de Bueno de Andrada”. Nem preciso dizer que o local bucólico e com carinha de vilarejo se tornou um ponto turístico gastronômico na região. Chegamos lá por volta das 14h e o local estava lotado, inclusive com filas. Porém, como a produção é grande, a espera foi de uns 15 minutinhos no máximo até ter minha “coxinha dourada”.

A suculenta "Coxinha Dourada" de brócolis com requeijão

Pedi uma de frango com requeijão e outra de brócolis com requeijão. Simplesmente incrível! Crocante por fora e cremosa por dentro. O recheio muito bem temperado e suculento e a massa bem levinha e saborosa. Em frente ao estabelecimento tem uma pracinha e logo atrás a estação de trem Bueno de Andrada onde funciona uma feirinha de artesanato. Pensa se não amei? Valeu muito desviar um pouco do caminho para conhecer esse lugar!

A viagem não parou por aí. Ainda passamos pelo famoso distrito de Engenheiro Shmidt para comprar os maravilhosos doces caseiros na “Doceria Shmidt”, que fica ao lado da igreja matriz, na Praça Santa Apolônia. O local possui uma imensa variedade de doces artesanais em pedaços, calda ou pastosos. Além dos doces também é possível encontrar massas, queijos, cachaças e cafés, tudo produzido de forma artesanal. Já tive a oportunidade de conhecer inclusive a produção da doceria e sempre me encanto com o trabalho lindo e o aroma daquele lugar. Óbvio, que não voltei sem nada. Comprei bandejinhas de doces variados para presentear a mamis e a vovó, afinal, amanhã é Dia das Mães e não poderia deixar de adoçar a vida de nossas maravilhosas.

Gostou da viagem? Conte pra mim na publicação da coluna em nosso Facebook. Até a próxima!

Boa de Garfo - Giovanna Simioli