Em parceria com a Apae de Fernandópolis, foi lançada uma série de vídeos em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down que é celebrado hoje, 21. Os vídeos que foram postados diariamente no site e nas redes sociais do CIDADÃO, tinham como objetivo destacar a importância das diferentes áreas de atuação perante uma pessoa com a síndrome de down.
CIDADÃO realiza série de vídeos em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down
INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA
O primeiro vídeo postado na segunda-feira, 16, foi com a psicóloga Franciele Ismarci. Ela explicou como funciona o atendimento e a intervenção da psicologia com a pessoa que possui a Síndrome de Down e como trabalha com a família.
“Com a família é feito um trabalho de escuta e orientação na educação do indivíduo, já com a pessoa down, é analisado as potencialidades e individualidades. Não há uma intervenção fechada, mas pode ser criado um plano para estimular cada vez mais o indivíduo. Quanto mais cedo a estimulação, melhor é o desenvolvimento dela”, contou.
BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA
O segundo vídeo da semana foi com o equoterapeuta Roberto Juliano. Ele contou sobre a importância de seu trabalho, realizado na parte rural da entidade.
“Nós fazemos um trabalho de aproximação onde na primeira fase a criança conhece o ambiente e o cavalo. Na segunda fase, é a vez da montaria onde colocamos a criança em cima do cavalo com o apoio de outros profissionais. Já a terceira fase é a de separação. Quando a criança desce do cavalo, ela pode alimentá-lo, dar banho”, disse.
COMO UM BOTÃO DE ROSAS
O terceiro vídeo postado nesta semana, foi com o professor de artes Djalma Dias de Barros. Ele fez uma breve comparação da criança com um botão de rosas e também com um diamante.
“Eu vejo a síndrome de down como um botão de rosas quando é pequeno e fechado, não se abre com ninguém”, e acrescentou, “é como um diamante bruto que temos que ir lapidando até ficar um diamante bonito”.
SALA DE AULA
Na quinta-feira, o vídeo foi gravado com a professora de educação especial, Fátima Vono. Ela contou um pouco sobre como é a criança com Síndrome de Down dentro da sala de aula e como eles reagem diante dos ensinamentos.
“Existe uma dificuldade na fala que atrapalha o seu aprendizado necessitando que o professor dê mais atenção. Trabalhar em um ambiente alfabetizador chamativo ajuda a atender as necessidades da criança”, relatou. A professora ainda acrescentou, “eles são alunos que ouvem, mas aprendem mais vendo, pegando e apalpando”.
DESENVOLVENDO HABILIDADE MOTORA
Na sexta-feira, foi a vez do professor de educação física André Luis Dutra. Ele contou como vê a criança com down e também dialogou sobre os vários tipos de atividades que são passadas para os alunos da Apae.
“Eu realizo trabalhos diversos com elas desde atividades folclóricas como amarelinha, pega-pega, dança da cadeira e circuitos como obstáculos, treinamento funcional e várias outras atividades. Sempre proporcionando o prazer de brincar, mas ao mesmo tempo trabalhando para que elas desenvolvam cada vez mais suas habilidades motoras bem como a socialização”, conta ele.
ATIVIDADES DO DIA A DIA
Para finalizar a semana da série em homenagem a Síndrome de Down, foi a vez de ouvir a terapeuta ocupacional, Meire de Fátima Franchetti. A profissional explicou como funciona as atividades de autocuidado do dia a dia com as crianças.
“Ensinamos autocuidados como higiene pessoal, colocar o vestuário. Nós treinamos os alunos para que sejam autônomos e independentes. Temos também as atividades de vida prática onde ensinamos a arrumação do próprio quarto, “pegar” um ônibus, ir ao supermercado fazer compras e, a parte de lazer é a socialização deles com o mundo exterior e até mesmo dentro da nossa instituição”.