De Fernandópolis para o mundo. Em 2016 centroavante fernandopolense João Paulo Sales deixou a cidade para se tornar ídolo no futebol boliviano. Hoje ele está bem mais distante, na Tailândia, mas não esquece suas origens e revela: “não há lugar no mundo melhor que Fernandópolis”.
João Paulo é praticamente uma revelação do FFC – Fernandópolis Futebol Clube. Ele se tornou jogador profissional após um convite do então técnico da equipe Roberto Assis, o Robertão.
“O Fefecê foi onde tudo começou. Um chamado do professor Robertão que mudou toda minha vida, pois antes eu só jogava futsal e no campo quando jogava era volante, ele me incentivou a jogar de centroavante e depois disso estou até hoje, graças a Deus e a ele”, disse o jogador.
Após ser “descoberto” chegou a ser apontado como ídolo da torcida em 2011 quando foi o artilheiro do time no Paulista da Quarta Divisão. Seu desempenho em campo, naquele ano, rendeu um contrato com o Cruzeiro/MG. Dalí ele passou por diversos clubes até chegar Blooming da Bolívia onde mais uma vez se tornou ídolo da torcida e chegou a disputar a Copa Sul Americana com o time.
De férias em Fernandópolis, João Paulo fala de sua carreira fora do Brasil
Se já estava longe na vizinha Bolívia, agora o craque literalmente está do outro lado do mundo. Em 2017 ele foi para o futebol tailandês, passou uma temporada no Vietnã e agora voltou para Tailândia.
“Foi adaptação boa e rápida. Tinha mais um brasileiro no meu time que me ajudou muito, e o povo aqui na Tailândia é muito simples e acolhedor. No começo o idioma e a comida foi o mais complicado. A saudade da família desde quando comecei a jogar já ficava né, é ruim mais agente já vai se acostumando”, completou o atleta.
Segundo ele, apesar das diferenças nos costumes o convívio lá é tranquilo. O país também é conhecido por sua gastronomia exótica, mas o atleta ainda não quis encarar essa parte.
“O dia-a-dia é muito tranquilo, treinamos na grande maioria 1 período somente, na parte da tarde, o restante passo com minha esposa e meu filho, aproveitamos bastante os dias de folgas. Tem muita coisa diferente aqui (risos) eu nunca experimentei nada de diferente, minha esposa já experimentou escorpião (risos)”, contou.
FERNANDÓPOLIS
O atleta ainda comentou sobre sua cidade natal e o time em que iniciou a carreira profissional. Segundo ele, o que falta para o Fefecê é um projeto a longo prazo e isso demanda de pessoas e investimento.
“Minha família e amigos são de Fernandópolis. Sempre digo que não há lugar no mundo melhor que Fernandópolis. Quando parar de jogar, seguro que vou viver em Fernandópolis. Todo ano Fefecê monta time e o desmonta. Na verdade futebol precisa de um projeto a longo prazo, não se pode fazer futebol do dia para noite. Mas é claro que para isso precisa de mais patrocinadores e pessoas que vão entra nesse projeto para valer”, concluiu.