Caderno Viva

Igreja Católica lança Campanha da Fraternidade inspirada em Irmã Dulce



Igreja Católica lança Campanha da Fraternidade inspirada em Irmã Dulce

A tradicional quarta-feira de cinzas abre um período importante para a Igreja Católica, com a Campanha da Fraternidade e a quaresma. Neste ano, a campanha da Fraternidade é inspirada em Irmã Dulce com tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.
Em Fernandópolis, o lançamento público diocesano da Campanha da Fraternidade acontece na quarta-feira, 26, às 9 horas no Centro Pastoral da Aparecida com a presença do Bispo Diocesano Dom José Reginaldo Andrietta e dos padres das paróquias de Fernandópolis. 
O cartaz da Campanha da Fraternidade de 2020, lançado pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – com o tema é ‘Fraternidade e vida: dom e compromisso’, remete à figura de Irmã Dulce, que foi canonizada no último mês de outubro. O cartaz também apresenta, ao fundo, o Pelourinho, lugar icônico da capital baiana. A mensagem é de “vida doada é vida santificada. A vida é um intercâmbio de cuidado”.
“Por isso que a Irmã Dulce cuida. E seu modo de cuidar sinaliza uma Igreja em saída. Então, é cuidar das pessoas que estão próximas a nós. Onde estou é lugar de cuidado da pessoa, do mundo, da ecologia. Depois, o cenário faz menção à questão do mundo urbano. Amar é fazer o bem! Daí a beleza do cartaz, que está sintonizado com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no que diz respeito ao pilar da caridade”, explicou padre Patriky Samuel Batista que é o secretário executivo de Campanhas da CNBB.
A inspiração para essa campanha, modelo motivador para o caminho de conversão quaresmal, é a imagem do Bom Samaritano, apresentado por Jesus no trecho do Evangelho de Lucas ao qual o lema da CF 2020 remete.
Em documento distribuído aos católicos, o bispo diocesano afirma que a campanha da Fraternidade convida todos para defender a vida onde está mais ameaçada. “Esse tema, jamais exaustivo, demonstra o clamor que brota nos corações de tantas pessoas que sofrem de formas dramáticas. Cabe às comunidades e às entidades sociais e educacionais, bem como agentes públicos e à sociedade em geral, sensibilizarem-se ao que mais destrói a vida, hoje, e implementando ações em sua defesa”, afirmou.