Sempre em busca de novidades e inovações para seus pacientes, a cirurgiã dentista Valéria Rolim trouxe para o seu consultório um dos equipamentos mais modernos para a odontologia digital: o iTero® Element 5D. Trata-se de um scanner intraoral que grava simultaneamente imagens 3D, intraoral colorida, e NIRI (infravermelha) e permite a comparação ao longo do tempo usando a tecnologia iTero® TimeLapse.
Segundo Valéria, o equipamento é composto por uma tela com tecnologia touchscreen e uma câmera intraoral que vai copiando e o dente vai aparecendo na tela simultaneamente. Esta ferramenta torna possível a obtenção de modelos digitais de aparelhos, simulação de resultados de tratamento ortodôntico e pode auxiliar na detecção de lesões de cárie. O equipamento pode ser utilizado também no planejamento de próteses e implantes, tudo sem a necessidade de moldagem.
Com a modernidade, os tratamentos ortodônticos com os famosos bráquetes fixos na boca têm dado lugar aos alinhadores transparentes, bem flexíveis, proporcionando mais conforto e, dependendo da dedicação do paciente, até mais agilidade no tratamento. “Com o scanner é possível ter mais precisão”.
Outro destaque do aparelho é que não possui radiação. “Ele possui uma tecnologia de geração de imagens NIRI (near-infrared imaging), que permite digitalizar a estrutura interna dos dentes de seus pacientes e detectar lesões cariosas ainda no início. Tudo isso sem a necessidade de fazer um raio X. Ideal para crianças e gestantes que não querem se expor à radiação e desejam fazer um “checkup”, destaca a dentista.
Sabe aquela tradicional moldagem da boca do paciente com massa e moldeira? Com essa tecnologia, esse procedimento ficou para trás. O scanner cria um modelo de triangulação e você pode imprimir em uma impressora 3D com menos distorção. O material de moldagem e o gesso estavam mais sujeitos a alterações, explica.
Para os pacientes que necessitam de tratamentos ortodônticos o equipamento é ainda mais fantástico, pois é possível analisar em detalhes a necessidade e simular o resultado após a conclusão do tratamento. “Após realizar o scanner da boca do paciente faço a prescrição e entro no sistema para fazer o “Clincheck”, que é o plano de tratamento. Então é feita uma simulação de como será o resultado. A máquina não faz nada disso sozinha. É necessário sempre o dentista, com especialização na área para realizar a prescrição correta. Por isso é preciso ter uma boa formação”.
Independente do tratamento ortodôntico, com o scanner é possível fazer comparações durante o tratamento para analisar se está correspondendo à previsão. “A tendência é que todos os dentistas tenham esse aparelho de scanner no futuro. Com essa velocidade do avanço tecnológico, esses exames mais detalhados são um caminho sem volta”.
Além de tratamentos, o equipamento também possibilita a criação de um álbum digital de crianças que já tem os dentes permanentes e também de adultos. “Você escaneia e guarda. Se algum dente quebrar por acidente é possível reproduzir outro igual ao original, inclusive a cor”. O procedimento possui um valor acessível e o arquivo fica armazenado por 20 anos.
Valéria Rolim: a experiência aliada à alta tecnologia para os tratamentos odontológicos
